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Agradeço ao leitor por me acompanhar nestas três jornadas semanais, no resgate de lembranças que foram muito importantes em minha vida, reconhecendo o Cursilho de Cristandade como ponte que me levou a vislumbrar a pessoa de Jesus Cristo e iniciar uma caminhada de Igreja. Foi um ‘segundo nascimento’.
Os Cursilhos de Cristandade surgiram na Espanha, chegando ao Brasil nos idos de 1962, em Valhinhos, SP, e logo depois a Belém, no ano de 1964. Eram tempos em que a Igreja recebia os novos ares emanados do Concilio Vaticano II que, dentre tantas outras propostas, convocava os leigos para ocupar tarefas inerentes à sua vocação na Igreja de Jesus Cristo.
Reservei este espaço para partilhar os auspiciosos tempos, quando participei mais ativamente do ‘braço’ de Estudo do MCC, a Escola de Formação Cristã. Reuníamo-nos toda terça-feira, no Colégio Gentil Bittencourt, espaço cedido caridosamente pelas Irmãs Filhas de Sant’Ana. Tudo começava com a celebração da Santa Missa, às 19h20, seguida de um momento de confraternização no salão do colégio, tudo se assemelhando a uma festa, que reunia pessoas de todos os níveis culturais, de todas as idades. No início da década de 80 houve noites em que foi registrada a presença de cerca de 180 pessoas, ocupando cinco salas.
Por vários anos, a direção espiritual da Escola ficou a cargo do hoje saudoso padre Gino Zatelli. Para proclamar a doutrina, tantos outros sacerdotes lá estavam, como o então Frei Alano, hoje Dom Alano Maria Pena, Arcebispo Emérito de Niterói; o saudoso Monsenhor Aderson Neder, que foi articulista deste jornal; padre Gabriel; padre Sávio (desculpem não lembrar os sobrenomes); e tantos outros. Leigos também participavam, oferecendo à Igreja seus talentos profissionais, recebendo a seiva da esperança que Jesus Cristo encerra. DECOLORES!
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Encontro Fraterno: Dois nascimentos (Final)
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