Encontro Fraterno: Dois nascimentos (parte 2)

 
 

Conforme o prometido, prossegue-se o relato iniciado na edição passada, desta vez focalizando o meu ‘segundo nascimento’, também ocorrido em um mês de agosto, ano de 1971, quando participei do 21º Cursilho de Cristandade. 
 
Desta vez o ‘parto’ foi assistido por cerca de dezoito homens, dispostos a ajudar outros quarenta, a vislumbrar uma vida nova em Jesus Cristo. Não chorei, como acontece quando uma criança nasce. Também a consciência não me acusava ser eu um ‘fora da lei’. No entanto, minhas estruturas foram abaladas, sendo atingido, em cheio, pela força da Palavra. Já se vão 46 anos, mas não esqueço da revelação feita pelo próprio Cristo: “Filipe disse a Jesus: ‘Senhor, mostra-nos o Pai e isso basta para nós’. Jesus respondeu: ‘Faz tanto tempo que estou no meio de vocês, e você ainda não me conhece Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que é que você diz: ‘Mostra-nos o Pai? ”(Jo 14, 8-9).
 
Estonteado diante da novidade, eis que chegou a vez de São Paulo como que a arrematar: “É preciso que vocês se renovem pela transformação espiritual da inteligência, e se revistam do homem novo, criado segundo Deus na justiça e na santidade que vem da verdade” (Ef 4, 23-24). Claudicante em meu processo de conversão – ainda hoje dou uns tropeços – fomos ajudados, eu e minha esposa, que também participou de um Cursilho, por um grupo de pessoas que se reunia semanalmente, às quintas-feiras, durante cerca de 15 anos. Sempre acompanhados por um sacerdote, tomava-se como ponto principal das reuniões a Palavra de Deus.
 
Esperava que o conteúdo do que tinha a partilhar coubesse em duas edições. Não deu, pois ainda disponho de relatos julgados importantes na minha caminhada de conversão, e talvez sejam do interesse do leitor, daí porque peço a compreensão de todos, para concluir na próxima edição.

 
 

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