Encontro Fraterno: Eucaristia

 
 

No último mês de janeiro, quando o tempo chuvoso já se fazia sentir em nossa cidade, deixamos de participar da Missa em dois ou três domingos seguidos, considerado nosso estado de saúde, que estava a merecer as devidas cautelas. Mas logo que melhoramos, já no primeiro domingo seguinte participamos da Missa na Capela de nossa paróquia. Chegado o momento da distribuição da Eucaristia, me posicionei na fila que estava recebendo as hóstias das mãos de um ministro de certa idade, nosso co-paroquiano. Chegada a minha vez, ao tomar a hóstia em minhas mãos, e logo levando à boca, verifiquei que sua espessura estava acima do normal, logo concluindo eu que estavam ali, como que coladas, duas ou três partículas. Nos minutos seguintes, fiquei então a meditar que, quem sabe, a Providência estaria a me recompensar pelas faltas involuntárias.
 
Para nós, cristãos, a Eucaristia é muito importante. Pode-se dizer que é o Memorial da Paixão e Ressurreição do Cristo que a Igreja celebra e oferece ao povo como alimento para a alma. Minha esposa recorda que seu pai – que ela tem como seu primeiro catequista –logo de manhãzinha enfrentava qualquer tempo, chuvoso que fosse, mas não deixava de receber a Eucaristia. Aliás, desde os primórdios da Igreja, os Santos Padres já proclamavam o valor da Eucaristia. Santo Agostinho (354-430), Bispo e Doutor da Igreja, nos legou: “A Eucaristia é o nosso pão cotidiano. A virtude própria desse alimento divino é uma força de união que nos une ao Corpo do Salvador e nos faz seus membros a fim de que nos transformemos naquilo que recebemos…” (Aquino, Felipe – Na Escola dos Santos Doutores – Lorena/SP, 6ª edição. 2008). 
 
Nestes dias, quando a Igreja celebra a estada entre nós do Ressuscitado, busquemos na Eucaristia a renovação de nossas forças, da nossa conversão.

 

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