Encontro Fraterno: Inspiração e partilha

 
Desta vez fui inspirado pelo texto de autoria do padre Hélio Fronczak, que escreve aqui na minha ‘ilharga’ –  como bem se expressam nossos irmãos interioranos – quando tratou sobre o ‘Amor agápico’, publicado na edição de 25.11.2016. Cabe-me então, na condição de leigo, casado, e com alguma experiência na pastoral familiar de nossa paróquia, partilhar a prática sobre os doutos e oportunos conceitos emitidos pelo já referido articulista. 
 
Quando eu e minha esposa conversamos com casais que se preparam para a vida matrimonial, em nossa paróquia, abordamos o assunto, dizendo que o verdadeiro amor é aquele que deseja o bem do outro. Particularizando-se, o amor conjugal é o mais intenso a nível humano, porque envolve o coração e a razão, sentimentos e emoções, corpo e alma. Pode-se comparar com um grande mar, que recebe a contribuição de três rios: o amor ‘Eros’, que é prazeroso, porém, efêmero; o amor ‘Filo’, que traduz a amizade, o companheirismo; e o amor Agápico, capaz de levar à doação total, de um pelo outro.
 
No mais, ora se partilha um pouco da experiência de 57 anos de casados, um casal comum, que procura viver seu compromisso matrimonial. Quando casamos, eram poucas as mulheres que trabalhavam fora. Minha esposa não fugiu à regra. Desde o começo, é a primeira a se levantar, para prover as necessidades do marido e dos quatro filhos quando ainda eram crianças. Até hoje, com os filhos já adultos, continua atenta às necessidades dos ‘meninos’, contribuindo com suas experiências em favor dos dez netos e uma bisneta. De minha parte, testemunho sua dedicação ao me servir todas as refeições, desde o cafezinho da manhã, até o chá das dez, antes de deitarmos.
 
Quando a Igreja celebra o Batismo de Jesus, pedimos a Bênção de Deus e as orações dos leitores, para que continuemos firmes em nossa missão.

 
 

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