Encontro Fraterno: O Terço e uma moeda

 
 

Fazem parte da vida do cristão a escuta da Palavra, a prática da oração, um agir coerente com a sua fé e acompanhar a orientação da Igreja através dos documentos emitidos pelo seu Magistério, também se fazendo atento aos sinais que o rodeiam.
 
Aconteceu há alguns dias, quando encontramos deixados por um homem, certamente por esquecimento, um Terço e uma moeda. Uma vez identificado, ficamos a meditar sobre o achado, relacionando com as realidades, com a vida daquela pessoa. Assim, se só encontrássemos o Terço, já seria um bom sinal, indicando que ele buscava na oração, na recitação do Rosário, o consolo, a força para enfrentar os desencontros que vinha sofrendo. No entanto, aquela única moeda deixada junto com o Terço, como que traduzia também as dificuldades financeiras pelas quais passava. Relacionando-se o Terço à moeda, nos questionamos: se aquele homem estivesse vivendo o fausto que a riqueza faculta, rezaria o Terço?
 
Ao celebrar o Centenário das aparições de Nossa Senhora a três pastorinhos, em Fátima, Portugal, quando o mundo sofria os horrores da 1ª Guerra Mundial, ora se invoca o depoimento de uma das crianças videntes, depois Irmã Lúcia, sobre a 1ª aparição, no dia 13 de maio de 1917, tendo Nossa Senhora recomendado: “Rezem o Terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra”. 
 
Na Carta Apostólica ‘Rosarium Virginis Mariae’, o Papa São João Paulo II assim se manifesta logo no segundo parágrafo do item 1: “O Rosário, de fato, ainda que caracterizado pela sua fisionomia mariana, no seu âmago é oração cristológica. Na sobriedade dos seus elementos, concentra a profundidade de toda a mensagem evangélica, da qual é quase um compêndio (…) Mediante o Rosário, o crente alcança a graça em abundância, como se recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor. ” 

 

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