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Considerada minha idade, já estou dispensado de fazer jejum. No entanto, nesta Quaresma fiz o propósito de me abster de determinado item do meu costumeiro cardápio, como mais um instrumento para o meu processo de conversão, percorrendo o caminho da esperança em busca da misericórdia divina.
Em busca de um sentido para a prática do jejum, encontramos o exemplo maior na pessoa de Jesus Cristo, que jejuou durante quarenta dias e quarenta noites, para assim resistir às tentativas do maligno (cf. Mt 4, 2-11). O 4º Mandamento da Igreja preceitua: “Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja”. O Código de Direito Canônico, Cânon 1251, estabelece: “Guarde-se a abstinência de carne ou de outro alimento segundo as determinações da Conferência episcopal, todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Sem dúvida, quando a pessoa faz apenas uma refeição ao dia sente-se mais saudável, isto porque o organismo é poupado da energia consumida na digestão, levando o cérebro a receber maior irrigação, mais energia, ficando mais dispostos a exercer nossa vocação espiritual, assim alimentando o verdadeiro sentido de nossas vidas, que brota da comunhão com o nosso Criador. Com relação à abstinência de carne, nos últimos anos, minha alimentação compreende legumes e frutas, com um pouco de ‘picadinho’ e arroz. Isto porque a carne é um alimento mais ‘pesado’, que exige um processo digestivo mais demorado.
Nesta Quaresma, aproveitemos os benefícios do jejum com abstinência de carne, a princípio em busca de uma espiritualidade mais intensa, conforme recomenda a Igreja, mas também em favor do nosso corpo, obra do Criador.
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Encontro Fraterno: Os benefícios do jejum
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