Encontro Fraterno: Sinais da Providência

 
 

Ao revelar fatos que envolvem minha vida, tenho a pretensão de me aproximar sempre um pouco mais do leitor. Assim é que, passo a relatar experiências vividas, sentimentos que eu poderia guardar. No entanto, ora partilho como relevantes, a estimular a minha fé, sinais da Providência.
 
Quando foi detectado um nódulo em um de meus pulmões, tentei fugir do procedimento cirúrgico, dizendo ao médico que não sentia nada, a não ser os resíduos de uma forte gripe, que levou à descoberta da citada lesão. Em resposta, o cirurgião me olhou firme e disse: “Bendita gripe!” Depois explicou que o mal estava no começo, podendo ser extirpado, e eu curado. Consciente de que seria um procedimento de risco, considerada a minha idade, me submeti aos vários exames preparatórios. Também tomei providências na ordem familiar, no que tratava às questões financeiras, como pagamentos, etc. Até mesmo em relação à ‘Voz’, encaminhei de uma só vez os textos para publicação nos dois meses seguintes.
 
Na madrugada em que fui hospitalizado, ao sair de casa, trajando roupa leve, removi a aliança dos dedos – não costumo usar qualquer outro anel ou celular – entregando à minha esposa, para que guardasse. Tudo isso sendo feito com tranquilidade, investido de uma coragem que não era minha. Passado algum tempo, meditando, tudo atribuí à força que vinha de Deus, sinais da Providência. 
 
Reconhecendo minhas limitações, concluo que o Criador preenche o vazio das nossas fraquezas, dirime nossas dúvidas e aplaca nossos medos com a plenitude de Sua Graça, deixando-nos à mostra sinais da Providência. São Paulo ensina: “Mas Ele disse-me: ‘Basta-te a Minha graça, porque é na fraqueza que a Minha força se revela totalmente’. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo” (2 Cor 12, 9).

 

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