Encontro Fraterno: Virgem Maria Dolorosa

 
 

 

Com o título acima, o Papa Pio X (1903-1914) fixou o dia 15 de setembro, data conservada no novo calendário litúrgico, para celebrar as ‘Sete Dores de Maria’, conforme designação anterior. “Desde o século XV encontramos as primeiras celebrações litúrgicas da ‘compaixão de Maria aos pés da cruz’, colocadas no tempo da Paixão ou logo após as festividades pascais” (cf. O Socorro da Virgem Maria e as suas sete dores – Felipe Aquino – 4ª ed. Cléofas – Lorena SP, 2014).
 
Ao acatar uma gravidez, a mulher assume um compromisso para o resto da vida, sejam alegrias, como também os espinhos do sofrimento. Maria de Nazaré, escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus, disse: “Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua vontade” (cf. Lc 1,38). Plena do Espírito Santo, Maria foi assim aclamada ao visitar sua prima Isabel: ‘Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto o fruto do seu ventre! ’ (cf. Lc 1, 42).
 
Inspirado em autores de reconhecida idoneidade, passo a citar as ‘sete dores’ de Maria: Quando, quarenta dias após o parto, se apresentou no Templo para o rito de purificação, ouviu do profeta Simeão que, “… uma espada há de atravessar-lhe a alma…” (cf. Lc 2, 35). Maria e seu esposo José, para salvar Jesus da fúria do rei Herodes, empreenderam penosa fuga para o Egito (cf. Mt 2, 13-14). A aflição de Maria e José, ao notarem a ausência de Jesus, já com doze anos, quando voltavam para Nazaré, terminadas as festas da Páscoa, em Jerusalém (cf. Lc 2, 42-46).
 
Maria sofreu ao encontrar o Filho a caminho do Calvário; depois, junto à cruz (cf. Jo 19, 25); ao receber em seus braços o corpo, flagelado ao extremo e já inerte, de Jesus, conforme o povo católico vê expresso na escultura ‘Pietá’; e ao acompanhar o sepultamento do corpo do Filho. Virgem Maria Dolorosa, rogai por nós!

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