Nesse mês a Arquidiocese de Belém, por meio do grupo Servidores do Altar, celebra a décima edição da Festa de São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas e acólitos. O tema deste ano, “São Tarcísio, assim como Maria, ensina-nos a nos doar por inteiro a Jesus” reflete sobre o exemplo de Maria em virtude do Jubileu do Ano Mariano. No sábado passado, 5, houve a abertura e no dia 15, a grande procissão com missa solene na chegada.
A festividade de São Tarcísio na arquidiocese é celebrada conjuntamente pelas seis regiões episcopais. Na programação, várias celebrações estão previstas nas paróquias de cada região. As atividades do festejo tiveram início com santa missa na Paróquia de Santa Cruz, no Marco, presidida pelo pároco e diretor espiritual dos Servidores do Altar, Padre Plínio Pacheco, congregando acólitos de diversas paróquias.
No dia 12, as regiões juntamente com os servidores do altar, realizam celebração eucarística, seguido de ato de consagração a São Tarcísio. Na região Santa Cruz, haverá procissão iniciando às 8h na Paróquia Mãe da Divina Providência, saindo direção a Matriz de São Geraldo Magela, com missa na chegada. A região Menino Deus está previsto missa solene, às 8h30, na Comunidade Nossa Senhora da Paz, ligada a Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, em Marituba.
Na Região Santana, às 9h haverá missa na Capela de Santo Antônio de Lisboa, Batista Campos. Na região São Vicente de Paulo haverá missa, às 17h, na Matriz da Paróquia de Cristo Rei. Já na Região Coração Eucarístico a programação envolve procissão às 17h, saindo da Matriz de Santo Antônio de Pádua em direção a Matriz da Paróquia de Arcanjo São Miguel, com missa na chegada.
No dia 15 haverá a solene procissão de encerramento da festividade de 2017, saindo do Colégio Santo Antônio, às 8h, em direção da Catedral Metropolitana, onde terá na chegada missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Alberto Taveira Corrêa.
História – Segundo a tradição, Tarcísio nasceu por volta do ano 245 d.C, tornando-se órfão aos 7 anos de idade. Foi adotado por uma família cristã e batizado no cristianismo, e teve uma vida exemplar de serviço às funções litúrgicas. Nessa época, havia perseguição aos que se declaravam cristãos, quando descobertos, ficavam presos e condenados a morte. Foi assim que certa vez, na véspera de várias execuções, o Papa Sisto II não sabia como levar a comunhão aos prisioneiros foi então quando o jovem Tarcísio, que contava com 12 anos, se ofereceu para levar a comunhão aos cristãos aprisionados.
O Papa não aceitou, porém Tarcísio insistiu e alegou que sua “juventude seria um refúgio para a Eucaristia”, querendo dizer com isso que ninguém desconfiaria de uma criança. O Papa então cedeu ao pedido. Foi assim que indo então ao presídio, alguns jovens notaram sua conduta suspeita. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura.
Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que atestavam a veneração que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar.
|