
Quando estamos em momentos de oração, seja do terço ou de alguma devoção, sempre ouvimos que precisamos rezar pelas almas do purgatório.
De acordo com o Catecismo da Igreja Católica,o purgatório é uma “purificação final” para chegar ao Céu. Embora tenham garantida sua salvação eterna, todos os que morrem na graça e na amizade de Deus, e não estão completamente purificados, passam pelo purgatório.
Porém, essa realidade não é tão conhecida. A Bíblia fala muito pouco sobre um fogo purificador. Há uma passagem no Antigo Testamento falando que “uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente” (2Mc 12, 45).
Então, por que devemos rezar por essas almas?
Santo Afonso Maria Ligórioem sua obra “Meditações para todos os dias do ano”orienta que a intercessão à Nossa Senhora é importante para orar pelas almas.
“Oh, quantas almas subiram diretamente ao céu pela intercessão de Maria! Procuremos, pois, crescer sempre no amor desta querida Mãe, e aos outros obséquios que em sua honra praticamos, ajuntemos mais este: de orar pelas almas que penam no purgatório, porque, sendo elas esposas de Jesus Cristo, são também filhas de Maria”.
Santo Afonso também cita a intercessão dessas almas por nossas vidas.
“As almas do purgatório podem rezar por nós. O Senhor lhes faz conhecer as nossas preces, e, então, cheias de caridade, não deixam de pedir por nós. As almas do purgatório sofrem horrivelmente e não podem socorrer-se a si mesmas.”
Padre Lucas Emanuel Almeida C.Ss.R. explicou em áudio para a Rádio Aparecida sobre a importância desse momento de oração para os falecidos que estão neste processo de purificação de suas almas:
“É nosso dever rezar pelas almas. Dessa maneira, nossa atitude de oração se torna um belíssimo intercâmbio de caridade. É ensinamento da Igreja orar pelos vivos e mortos, assim demonstrando essa caridade, em todas as Missas, colocamos nas intenções as pessoas que não estão mais aqui, transformamos a nossa saudade em caridade a partir da oração. Assim, estas almas estarão intercedendo por nós”, disse.
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Fonte: Portal A12 / Por Alberto Andrade – Editado por Giovana Marques



