Igreja celebra a Natividade de Nossa Senhora

 
Nesta sexta-feira, 8, a Igreja celebra jubilosamente a Natividade de Nossa Senhora. “Esta Festividade Mariana é toda ela um convite à alegria, mais precisamente porque, com o nascimento de Maria Santíssima, Deus dava ao mundo a garantia concreta de que a salvação era já iminente”, disse São João Paulo II em 1980.
 
A celebração da Natividade de Nossa Senhora é conhecida no Oriente desde o século VI, e celebrada em 8 de setembro, dia com o que se abre o ano litúrgico bizantino, encerrado com a Assunção, em agosto. No Ocidente foi introduzida no século VII e era celebrada com uma procissão-ladainha, que terminava na Basílica de Santa Maria Maior.
 
A comemoração disseminou-se por toda a Igreja, mas somente no ano de 1245, durante o Concílio de Lyon o Papa Inocêncio IV a estendeu oficialmente a  toda Igreja. O nascimento de Maria tem um significado muito valioso, uma vez que, com ele, se cumpriu a profecia de Isaias:  “Da cepa dez vezes secular de Jessé, da raiz de Davi, brotará um novo ramo…” e desse ramo, mais tarde brotará o verbo de Deus encarnado, o Cristo Jesus.
 
Natividade deNossa Senhora
 
A Natividade de Nossa Senhora comemora o dia em que Deus começa a pôr em prática o Seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Essa “casa”, que é Maria, foi construída com sete colunas, que são os dons do Espírito Santo.
 
Deus dá um passo à frente na atuação do Seu eterno desígnio de amor. Por isso, essa festa, foi celebrada com louvores magníficos por muitos Santos Padres. Segundo uma antiga tradição, os pais de Maria, Joaquim e Ana, não podiam ter filhos, até que em meio às lágrimas, penitências e orações, alcançaram essa graça de Deus.
De fato, Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, para ser a Mãe de Deus. E por isso comemoramos o dia de sua vinda para este mundo, e não somente o nascimento para o Céu, como é feito com os outros santos. Sem dúvida, para nós, como para todos os patriarcas do Antigo Testamento, o nascimento da Mãe é razão de júbilo, pois Ela apareceu no mundo como a Aurora que precedeu o Sol da Justiça e Redentor da Humanidade.
 
 
 
 
 

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