Igreja de Belém celebra padroeira da capital e da Arquidiocese

 
Com o tema “Maria, Mãe da Igreja” a Arquidiocese de Belém, por meio da Catedral Metropolitana, celebra Santa Maria de Belém, padroeira da cidade e da Arquiocese, com festividade a iniciar-se no próximo domingo, 27.  Na extensa programação, missas, carreata, consagração e arraial.
 
A abertura da festividade no domingo, 27, terá início com carreata, às 8h, a sair da Catedral, localizada na praça Dom Frei Caetano Brandão, Cidade Velha. À noite, às 19h, o Arcebispo Metropolitano, Dom Alberto Taveira Corrêa, preside missa solene de abertura da festividade. Logo após, arraial com venda de comidas típicas e programação cultural. Na primeira noite, show de Marco Monteiro.
 
O roteiro do festejo segue com consagração às 18h, seguida de missa às 19h, após o que, arraial. Sexta-feira, 1º de setembro, data da festa litúrgica de Santa Maria de Belém, a celebração solene será presidida pelo Bispo Auxiliar, Dom Irineu Roman.
 
No encerramento, 3 de setembro, haverá celebrações às 7h, 9h, 17h e procissão às 18h pelas ruas do bairro. Após a celebração das 19h, presidida pelo Cura, Padre Roberto, haverá arraial, atração musical e encerramento da festividade com queima de fogos de artifício. 
 
A devoção a Santa Maria de Belém iniciou-se em nossa capital paraense com a vinda das primeiras expedições portuguesas à região. O capitão português Francisco Caldeira Castelo Branco fundou a freguesia de Santa Maria de Belém do Grão Pará, em 1616, no período do natal que se estendia até janeiro. Ao criar a diocese, em 4 de de março de 1719, o Papa Clemente XI  deu-lhe como padroeira Santa Maria de Belém que antes dera nome a cidade.
 
A Catedral Metropolitana esteve durante muito tempo dedicada a Nossa Senhora da Graça. Somente no final do século 19, a partir de uma promessa feita pelo Dom Antônio de Macedo Costa, décimo bispo de Belém, (1860-1890), a Sé foi entregue a Santa Maria de Belém, em uma cerimônia solene, perpetuada no painel pintado na abóbada da Igreja.  
 
A imagem da padroeira, vista na festividade e em cerimônias solenes, foi esculpida pelo artesão paraense Afonso Falcão de Oliveira para veneração dos fiéis nas comemorações dos 50 anos do VI Congresso Eucarístico Nacional, realizado em Belém em 1953. A mesma imagem esteve presente em celebrações no Mangueirão, por ocasião do XVII Congresso Eucarístico Nacional, de 15 a 21 de agosto do ano passado.
 
Início da devoção à padroeira
 
A devoção a Santa Maria de Belém teve origem no ano 330, quando o imperador romano Constantino mandou edificar uma basílica sobre a Gruta da Natividade, local onde Cristo nasceu em Belém de Judá. No templo havia uma imagem de Maria, conhecida com o título de Santa Maria de Belém. Logo, seu culto se espalhou pela Europa e chegou a Portugal, levado por peregrinos que estiveram na Terra Santa. 
 
No início do século XV, a “Era dos Descobrimentos”, a coroa portuguesa construiu, na praia do Restelo, em Lisboa, uma igreja dedicada à santa. Os portugueses acreditavam que da mesma forma que a estrela de Belém indicara aos três reis magos a manjedoura do Menino Jesus, a Senhora de Belém indicaria novas terras.
 
 
 
 
 

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