Comissão Episcopal para a Vida e a Família realiza planejamento

A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou sua reunião ordinária no mês de fevereiro, marcando o início de mais um ano de atividades. Este encontro tem como objetivo principal traçar as metas e planos para o ano, abordando temas essenciais para o trabalho pastoral da Comissão.

Durante a reunião, foram discutidos os principais subsídios da Comissão, conhecidos como “Hora da Família”, “Hora da Palavra” e “Hora da Vida”. Esses três pilares norteiam as ações e temas que serão trabalhados ao longo do ano. Para definir o conteúdo, principalmente para o ano de 2026, a Comissão ouviu sugestões de casais regionais e de assessores, como padres e outras lideranças, sobre as temáticas que gostariam que fossem abordadas.

Entre os participantes da reunião estavam dom Bruno Eliseu Versari, dom Zico e dom Moacir Silva Arantes, que participaram do encontro online, enquanto os demais membros da Coordenação Nacional da Pastoral Familiar (CNPF): Solange Inês Gregory Schila e Alisson Roberto Schila, do regional Oeste 1, e Milton e Lourdes, do Nordeste 2, estavam presentes fisicamente. O momento de diálogo teve como foco a definição das passagens bíblicas e temas que serão trabalhados nos três subsídios, visando atender as necessidades pastorais das famílias.

Padre Rodolfo Chaga, assessor da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, destacou a importância da reunião, afirmando que esse encontro é um momento crucial de reflexão e planejamento.

“A reunião ordinária da Comissão, que acontece sempre no início do ano, é para nós um motivo de encontro de ideias, porque no ano anterior nós passamos fazendo as visitas nos regionais e assembleias, congressos regionais e tendo mais essa proximidade com os agentes. E olhando a realidade deles, conseguimos agora talvez traçar algumas metas pastorais para ajudar os nossos agentes”, disse.

Ele ainda ressaltou que o objetivo da comissão é trazer à tona as realidades encontradas durante as visitas e, a partir disso, iluminar as metodologias e os caminhos pastorais a serem seguidos, considerando os pontos fortes e fracos da Pastoral Familiar.

Parte da tarde

No período da tarde, o foco da reunião foi o planejamento de eventos importantes para o ano, como o 15º Simpósio Nacional da Família, que acontecerá em maio, em Aparecida (SP). Este evento celebrará 15 anos de realização consecutiva e ocorrerá simultaneamente com a Peregrinação Nacional da Família, com o tema “Famílias Peregrinas de Esperança”. A Comissão também discutiu sobre a participação do Brasil no Jubileu das Famílias em Roma, um evento que marcará a jornada dos cristãos ao redor do mundo.

Além disso, a Comissão debateu o 17º Congresso Nacional da Pastoral Familiar, que acontecerá em João Pessoa em setembro; e a Assembleia da Pastoral Familiar que ocorrerá nos dias 10 e 11 de setembro, seguida pelo Congresso nos dias 12 a 14. Esses eventos serão marcos importantes para o fortalecimento das ações da Pastoral Familiar em todo o Brasil.

Outros pontos abordados na reunião foram os itinerários de formação pastoral, como o itinerário para casais em crise, que está sendo finalizado, e o itinerário para novas uniões, que será lançado em breve. Em março, será lançado o segundo volume do itinerário para namorados, com o objetivo de proporcionar uma formação sólida para os casais.

A Comissão também refletiu sobre a missão da Pastoral Familiar, com o objetivo de tornar essa pastoral mais atuante, não apenas evangelizando agentes, mas também atingindo as famílias fora dos muros das paróquias e comunidades. O desafio é olhar para além das necessidades internas, alcançando as famílias com o Evangelho, oferecendo apoio e orientação para fortalecer os laços familiares.

Sobre essa missão, padre Rodolfo Chaga destacou ainda a importância de se fazer um planejamento contínuo e estratégico: “É nessa reunião da comissão que nós tomamos todas as decisões possíveis para este ano de 2025. Estamos olhando para o futuro, mas também avaliando o que foi bom no passado, para garantir que, ao olhar para frente, possamos planejar com clareza os próximos passos.”

Fonte: CNBB

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