Romaria dos Vicentinos traz Relíquia de São Vicente de Paulo

Relíquias de São Vicente de Paulo | Foto: Beatriz Nery/A12
Relíquias de São Vicente de Paulo | Foto: Beatriz Nery/A12

O Santuário Nacional acolhe a 53ª Romaria dos Vicentinos com a celebração eucarística do sábado (29), presidida por Dom José Carlos Chacorowski CM, bispo da Diocese de Caraguatatuba (SP).

Para os vicentinos, este é um ano jubilar, em que celebram 400 anos da Congregação da Missão de São Vicente de Paulo. Diante disso, relíquias de São Vicente visitam a Casa da Mãe Aparecida, visitando pela segunda vez na Arquidiocese de Aparecida. A peregrinação com as relíquias iniciou em março de 2023 e seguirá até março de 2028, percorrendo todas as dioceses do Brasil.

O relicário traz em si três relíquias: uma de primeiro grau que contém um pedaço da costela do santo, além de outras duas consideradas de segundo grau: uma carta do santo enviada a Santa Luísa de Marillac e um pedaço de uma veste litúrgica.

Em entrevista ao A12, Pe. Edson Friedrichsen CM, custódio portador das relíquias de São Vicente de Paulo, coordenador Nacional da Família Vicentina e membro da Congregação da Missão Província do Sul, destacou a importância desse momento:

“Estar na casa da mãe sempre é uma grande alegria e levar as relíquias de nosso pai fundador na festa dos 400 anos é motivo de júbilo, ação de graças, e isso tudo dentro da programação da 53ª Romaria da SSVP e da segunda Romaria Nacional da Família Vicentina”.

Na homilia, Dom José Carlos disse que o santo gostava de ser chamado de Padre Vicente e de “Monsieur Vicente”, Senhor Vicente em português. De modo simples, sem se vangloriar, reforçando aos confrades que são uma “pequena companhia, feitos para trabalhos humildes e servir pela caridade aos mais necessitados, aos mais pobres”.

“Creio que do céu, de onde está e olhando por nós e unido a nós, com a família vicentina que já partiu pela glória onde muitos são santos canonizados, porém, a maioria desconhecida em termos de honra dos altares, porém milhares deles santos porque se santificaram vivendo esse carisma da misericórdia. Certamente o padre Vicente aceitaria o nosso desejo de nos alegrarmos hoje por esses 400 anos de serviço à igreja, a graça da congregação é essa, não é de ostentar bandeiras, mas de ostentar ação.

Fonte: Portal A12 / Por Beatriz Nery

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