Lançamento do livro “Igrejas históricas de Belém”

 
 
Na quarta-feira, 8, foi lançado durante coquetel o livro “Igrejas históricas de Belém”, no salão Dom Vicente Zico, na Paróquia da Santíssima Trindade, em Belém.  O volume é editado pelo jornalista Walbert Monteiro e publicado pela editora Preservar. A publicação apresenta por meio de textos e fotos a imponência histórica e cultural das Igrejas de Belém, que sobrevivem com o passar do tempo. 
 
A obra é resultado de uma pesquisa minuciosa a partir de documentos históricos, de livros de especialistas sobre 10 igrejas católicas e também de relatos. Segundo Walbert Monteiro, o processo de produção do livro durou aproximadamente um ano e contempla a história das Igrejas a partir da beleza histórica e arquitetônica.  “Este livro estava sendo produzido há pouco mais de um ano. É um trabalho que eu tive a colaboração dos jornalistas Tâmella Almeida e André Macedo, que me ajudaram muito nas pesquisas e edição dos textos, e o resultado foi essa contribuição que nós queremos dar ao conhecimento das nossas igrejas históricas, das 10 igrejas consideradas, do ponto de vista histórico, as mais importantes da capital. E a gente procura apresentá-las tanto no aspecto da importância da sua beleza histórica, quanto da sua beleza arquitetônica”, disse.
 
Entre os templos explorados está a Igreja de Nossa Senhora das Mercês, uma das igrejas mais antigas de Belém, cuja fundação é de 1640, igreja que reúne fiéis na Sexta-Feira Santa à espera das imagens do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores, para o início do sermão do encontro. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no bairro da Campina, foi projeto do arquiteto italiano Antônio José Landi, onde foi sepultado o líder da Cabanagem, Antônio Vinagre, sendo posteriormente, os seus restos mortais trasladados para o Monumento à Cabanagem, no Entroncamento.
 
No livro é mostrada a relação das igrejas  com a Cabanagem, a fundação de Belém, a escravidão, a história de congregações religiosas e a valiosa contribuição do arquiteto italiano Antônio Landi. O livro traz ainda fotografias atuais das com detalhes das imagens sacras lá guardadas, contribuição de seis repórteres fotográficos, entre eles o próprio editor do livro, Walbert Monteiro e o repórter fotográfico do Jornal Voz de Nazaré, Luíz Estumano, que reúne a originalidade e a simplicidade presentes em suas imagens retratadas na obra.
 
Para Walbert, a obra vai contribuir para o turismo religioso, importante para Belém. “Muitas vezes a gente vai para outras cidades e fica admirando a beleza das igrejas e não conhece a igreja do Carmo e a sua capela, com todo o seu manancial de arte, não apenas a parte de religião, mas acima de tudo, a parte de arte, e eu creio que, do ponto de vista do turismo religioso, essa publicação vai contribuir muito  para chamar atenção para esse aspecto que é muito importante para a nossa Belém de 400 anos”, declarou.
 
No livro é possível entender o vínculo da Igreja com a cidade e o processo de evangelização na Amazônia. Há ainda explicações sobre as igrejas católicas no Pará, sobre a Arquidiocese de Belém e as dioceses e prelazias do Estado do Pará. A obra também contém um apanhado sobre os bispos e arcebispos de Belém, sendo Dom Alberto Taveira Corrêa o 10º Arcebispo Metropolitano de Belém. 
 
Serviço

O livro “Igrejas Históricas de Belém” está disponível na secretaria paroquial da Paróquia da Santíssima Trindade. O expediente é das 8h às 12h e das 15h às 19h. 
 
 
 

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