Manifesto da Família Paraense

Hoje no Brasil, vivemos momentos de imensas dificuldades, tempos difíceis e de um conjunto de crises: econômica, política, de credibilidade institucional e moral. Constatamos, com a maior tristeza, que a mais grave de todas elas somadas é o brutal e intensivo ataque na tentativa da destruição das famílias, na medida em que focam-se especialmente em deformar a construção de valores de nossos filhos, sobrinhos e netos. Inocentes, sem condições de resistir a esse processo. A corrupção assola todas as esferas institucionais e, talvez aí, tenha se iniciado o processo de tamanha decadência e do distanciamento de Deus, da ausência, da conivência e silêncios de muitas famílias.
 
Nós, cristãos católicos, e nossas famílias, consideramos esse processo traiçoeiro uma covardia contra nossos filhos menores e indefesos. Temos sido vítimas de ataques muitas vezes silenciosos, porém, vigorosos, por parte daqueles que deveriam nos proteger. 
 
Estão dividindo nossa sociedade, implantando o ódio que se expande em todos os meios – os educativos, os esportivos, os políticos, os artísticos e os midiáticos. É o discurso do “nós e eles”. As vítimas mais desprotegidas são, infelizmente, nossas crianças que, inocentemente e por não terem a experiência necessária, muitas vezes estão no meio de todo esse contexto de implantação de falsas ideologias, surreais parâmetros de normalidade, valores e irreal conceito de família, para nós, estrutura sagrada, e que precisamos conservar de geração a geração. Os constantes atos de ataque contra os valores Cristãos Católicos, em especial, nos atos que visam à infiltração no seio de nossos lares da deformação de nossos valores, com a finalidade de destruí-los e degradá-los, forma criminosa, atingindo nossas crianças e nossos jovens, comprometendo assim o futuro de nossas famílias, da nação e de nossa fé.
 
Sabemos que existem leis específicas de Proteção a Crianças e Adolescentes. Entretanto as mesmas leis não têm sido respeitadas, seja através das escolas, exposições bizarras de “arte”, filmes, revistas, novelas, redes sociais e tantos outros meios, a erotização forçada e ideologias deformantes que, infelizmente, invadem nossas casas, aproveitando-se das dificuldades financeiras de tantas famílias em sua luta pela sobrevivência, tantas vezes, à revelia de nós, pais, tem trazido malefícios aos nossos lares e famílias. Mesmo porque, como dissemos, nossas crianças e jovens estão com suas mentes em formação e, na ausência desse discernimento e maturidade, aproveitam-se para introduzir de muitas formas matérias doentias, incompreensíveis e inadequadas, de forma prematura e irresponsável, assuntos e temas, além da compreensão deles, além do alcance psicológico, emocional e mesmo intelectual. Com isso, as leis de proteção aos menores tornam-se sem sentido e ficam a desejar no que se refere à proteção da erotização precoce de nossos filhos.
  
Por isso, estamos a ponto de um levante da sociedade em repúdio a essa triste realidade. Alguns dos protagonistas dessas aberrações, até acusando nossa legítima reação de “censura” ou de “pessoas retrógradas”. Quando, ao contrário, estamos além do tempo, porque percebemos a tentativa de manipulação das mentes inocentes de nossas crianças e jovens, de maneira criminosa e danosa, ferindo a nossa fé, valores, nossas famílias e os nossos caríssimos princípios Cristãos.
 
Em virtude de tudo acima exposto e, diante do silêncio de muitos e das vozes emudecidas e caladas de tantos, vimos, muito preocupados e muito apreensivos com todas as situações citadas, nós do MOVIMENTO DAS FAMÍLIAS PARAENSES, queremos solicitar um posicionamento e, também, desde já, nos colocar ao vosso inteiro dispor para o que se fizer necessário, pois não deixaremos que mais inocentes sejam violados e violentados na sua mais profunda essência de pureza e inocência, e que famílias possam assumir conosco o pertencimento à nossa fé, à nossa Igreja e aos nossos valores, mostrando a banalização entre o poder do TER e dos direitos básicos fundamentais,  e o SER e, por isso, não nos calaremos e tão pouco deixaremos  que nossos filhos e netos sejam punidos pela covardia do nosso silêncio.
 
Entendemos que, só unida, a sociedade paraense conseguirá preservar valores, retomar o pertencimento da formação de nossas famílias e, assim, sermos uma das vozes dos emudecidos, silenciados, oprimidos, violentados,  mostrando aos Cristãos  Católicos e aos paraenses que não nos acovardaremos e não silenciaremos diante do caos, mostrando que a  força de nossa fé nos chama a um levante, enquanto povo Católico paraense, em defesa das famílias e do nosso futuro, nos cuidados com nossas crianças e jovens.
 
MOVIMENTO DAS FAMÍLIAS PARAENSES
 

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