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Depois de termos visto os cinco trechos do livro do Gênesis e os dois do livro do Êxodo em que se encontra o verbo amaldiçoar, iniciemos nosso estudo de hoje pelos três do livro do Levítico. Nele, ao todo, três citações.
Em 19,14, lê-se a seguinte ordem de Deus a Moisés, destinada a todo o povo: “não amaldiçoarás o surdo, nem porás tropeço ao cego. Respeita o teu Deus. Eu sou o Senhor.” Para quem, acaso, não sabe: àquela época, ao que me consta, as lesões físicas mais frequentes eram essas duas: a cegueira e a surdez.
Em 20,9, o verbo em questão é dito duas vezes, na determinação de Deus a Moisés: “Aquele que amaldiçoar seu pai e sua mãe, é réu de morte. Caía seu sangue sobre ele, por tê-los amaldiçoado.”
O livro do Êxodo, como vimos na edição passada, estatui o mesmo, em 21,17. Relembrando: “Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe é réu de morte.”
O Deuteronômio não fica atrás, ou, se o preferirem, não tira por menos. Nele, lê-se, em 27,16: “Maldito quem desprezar seu pai ou sua mãe!” etc.
Ainda no Levítico em 24,11, lê-se que um israelita filho de uma israelita, uma certa Salomit, e de um egípcio, brigando, no acampamento,com um compatriota, “blasfemou e amaldiçoou o nome do Senhor e, por causa disso, levaram-no diante de Moisés e o prenderam até que, mediante um oráculo do Senhor, se decidisse o que fazer com ele.” A decisão do Senhor não tardou. O versículo 19 desse mesmo capítulo transcreve a ordem de Deus a Moisés: “tira o blasfemo para fora do acampamento, todos os que o ouviram ponham as mãos sobre a cabeça dele e em seguida toda a assembleia o apedrejará.” Nos vv 15 e 16, a sentença do Senhor: “todo aquele que amaldiçoou seu Deus carregará o peso do seu pecado. Quem blasfemar o nome do Senhor é réu de morte. Toda a assembleia o apedrejará; migrante ou nativo que blasfemar o nome do Senhor, é réu de morte.”
No capítulo 22, cinco vezes: duas no v6, uma no v11, uma no v12 e uma no v17. No capítulo 23, sete vezes: uma no v7, duas no v8 e uma nos vv 11,13, 25 e 27. Passemos para o livro dos Números, onde ele vem em três capítulos: no 22, 23 e no 24. No 22, cinco vezes: duas no v6, uma nos vv 11, 12 e 17. No capítulo 23, sete vezes: uma no vv7, 11, 13, 25 e 27, e duas no v6. No capítulo 24, duas vezes: uma no v9 e outra no seguinte, o 10.
Em 22,6, os embaixadores enviados por Balac, então rei de Moab, ao profeta Balaão, com o pedido de vir maldizer o povo de Israel, saído do Egito e estabelecido em frente de Moab, dizem ao profeta, em nome do rei, como justificativa do pedido: “pois sei que quem abençoares ficará abençoado e quem amaldiçoares ficará amaldiçoado.”
Em 22,11, diz Balaão a Deus que lhe pergunta quem são esses homens: “Balac, filho de Sefor, rei de Moab, os enviou a mim com esta mensagem: “Saiu do Egito um povo que cobre a superfície da terra; vem logo amaldiçoá-los por mim para ver se consigo lutar contra eles e expulsá-los.”
Como este meu espaço, no dizer do povo, acaba de acabar, vou ficando por aqui. Até à próxima. Shalom!
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