Missa da Unidade em Marituba

Foto: Divulgação
 
Domingo, dia 22 de novembro, às 19h, celebrou-se a unidade fraterna entre os cristãos que residem na Área Missionária Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, durante Santa Missa na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, bairro Canaã, em Marituba. A celebração eucarística foi presidida pelo Bispo Auxiliar de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro. 
 
A Santa Missa é sempre a partilha da graça divina para o povo de Deus e sobre esse momento tão especial para a Área Missionária Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Dom Antônio faz uma meditação, refletindo a importância da unidade entre as pessoas, baseada na fé em Deus. Para o bispo, a vida de Igreja semeia muitas coisas positivas para uma comunidade, mas há muitos desafios, sobretudo quando ainda está sendo estruturada, como é o caso  das áreas missionárias.
 
A seguir, as considerações de Dom Antônio sobre a Missa da Unidade:
 
 Um dos maiores desafios de uma Área Missionária é a formação das comunidades com espírito fraterno entre elas. Por que é um grande desafio? Por que, em geral, as comunidades são constituídas por pessoas que vieram de lugares diferentes, às vezes, do interior, da  capital ou até de outros estados. A disputa por um pedaço de chão, as levou a estarem juntas, mas sem vínculos afetivos entre si. 
 
 Diversas comunidades fundadas num determinado território, com as mesmas características, correm o perigo de não constituirem uma rede de comunhão fraterna. Isso é de fundamental importância para a igreja católica, caso contrário, ficam como pequenos feudos isolados. Portanto, não basta o culto e as devoções, é necessário fomentar a comunhão fraterna.
 
 A celebração da missa da unidade reúne todas as todas as comunidades a cada dois meses; trata-se de uma experiência litúrgica que visa estimular o encontro, a amizade, a partilha e a comunhão entre as pessoas das diversas comunidades. 
 
 Área missionária Nossa Senhora do Perpétuo Socorro conta atualmente com oito comunidades que estão em processo de crescimento, formação e de consolidação; o processo de crescimento é lento, gradual e precisa de acompanhamento carinhoso e paciente por parte das lideranças.
 
Esperamos que essa estratégia de promoção da comunhão possa fortalecer cada vez mais o conhecimento entre as famílias das comunidades, reforçar os vínculos afetivos entre as pessoas e a liberdade da partilha. Isso não é somente válido para uma área missionária, mas também para todas as paróquias.
 
Ao final de cada celebração, acontece um momento de partilha de notícias de atividades comuns, orientações e um coquetel entre os participantes da celebração.

 

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