Como as paróquias e comunidades vão celebrar o Jubileu da Esperança?

Padre Camilo Júnior orienta como podemos viver o Ano Jubilar acolhendo este tempo especial

Foto: Thiago Leon

A Igreja Católica se prepara para celebrar, no ano que vem, um Jubileu ordinário com o tema “Peregrinos de Esperança”, escolhido pelo Papa. Um momento de reflexão e celebração que terá como base a oração e o estudo dos documentos do Concílio Vaticano II, além das ações que já estão em andamento desde 2023 e continuaram ao longo de 2024, com o Ano da Oração.

O Jubileu é um período repleto de símbolos significativos que guiam os fiéis em um caminho espiritual bem profundo. Elementos como a Peregrinação, a Porta Santa, a Reconciliação, a Oração, a Liturgia, a Profissão de Fé e a Indulgência são fundamentais para a experiência jubilar, oferecendo aos participantes a oportunidade de renovação e transformação espiritual.

Com a abertura da Porta Santa em 24 de dezembro de 2024, e seu fechamento em 6 de janeiro de 2026, Roma espera receber cerca de 32 milhões de pessoas, incluindo pelo menos 100 mil fiéis a pé, todos “peregrinos da esperança” prontos para vivenciar a experiência do perdão e da indulgência.

Serão mais de 35 eventos durante o ano, envolvendo a diversidade do povo de Deus com suas peregrinações específicas, além das escolhidas Igrejas Jubilares, templos onde o devoto poderá obter indulgência plenária.

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Foto: Wikipedia

O missionário redentorista Padre MaikelDalbem, falou como podemos aplicar o Jubileu ordinário de 2025 para nosso dia a dia em nossas paróquias.

“Precisamos sempre praticar a reconciliação, a penitência, a oração, a esmola, vamos dizer assim, a caridade, mais do que simplesmente a esmola, a caridade. Papa Francisco nos chama a ser sinais de esperança. Ele elenca algumas populações, como os idosos, jovens, dependentes, que parecem que perderam a esperança nessa atual cultura. E nos chama a sermos esses canais para reavivar a esperança. Então todos esses sinais que a gente tradicionalmente vive, como passar a porta, a confissão, a oração, devem nos endereçar a uma mudança de vida para que nós também nos tornemos sinais de esperança”.

Este Jubileu foi descrito pelo Papa como um “dom da graça”, a ser vivido através de peregrinações, indulgências e testemunhos de fé. O Santo Padre enfatizou que o Jubileu sempre teve um significado profundo na vida da Igreja, sendo um momento de grande relevância espiritual, eclesial e social. Desde o primeiro Ano Santo, em 1300, o povo de Deus vive essa celebração como um dom especial através das várias propostas de peregrinação e obras absolvidas, expressão plena da misericórdia divina.

À medida que nos aproximamos deste Ano Santo de 2025, que possa crescer mais em nós o desejo de viver bem o Jubileu da Esperança, um tempo de profunda reflexão e renovação. E que todos possamos ser verdadeiros “Peregrinos da Esperança”, acolhendo a graça e a misericórdia que nos são oferecidas.

Fonte: Portal A12 / Por Alberto Andrade

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