Papa envia carta aos jovens da Amazônia

Fé, justiça e missão: Sinal concreto de proximidade oficializado na Paróquia Santa Luzia

Jovens seguram a carta com a mensagem - Arquivo Pe. Francisco Sorrentino
Jovens seguram a carta com a mensagem – Arquivo Pe. Francisco Sorrentino

A juventude da Paróquia Santa Luzia, em Belém (PA), recebeu com alegria e emoção a resposta do Papa Leão XIV à carta enviada ao Vaticano no mês de junho. O retorno, datado de 13 de outubro de 2025, foi enviado por meio da Secretaria de Estado da Santa Sé e traz palavras de gratidão, encorajamento espiritual e compromisso cristão dirigidas aos jovens da capital paraense.

A carta dos jovens foi entregue pessoalmente ao Papa pelo missionário do PIME, Pe. Francisco Sorrentino, durante a Assembleia Geral do instituto, realizada em Roma. Meses depois, a resposta chegou à comunidade amazônica como sinal concreto de proximidade do Santo Padre com a juventude da Amazônia.

Na mensagem oficial, o Papa Leão XIV agradece pelo testemunho de fé, confiança e gratidão expressos pelos jovens na carta enviada em junho. Ele recorda ainda as palavras proclamadas durante o Jubileu dos Jovens, incentivando-os a viverem, profundamente, o Evangelho:“Refleti sobre o vosso modo de viver e procurai a justiça para construir um mundo mais humano”, escreve o Papa.

 O Santo Padre destaca a importância do serviço aos pobres, da vivência da Eucaristia e da adoração ao Santíssimo Sacramento como fontes da vida cristã. Também exorta os jovens a pautarem sua vida no estudo, no trabalho e no amor, seguindo o exemplo de Jesus, o Bom Mestre.

“Fica conosco, Senhor, porque sem ti não podemos fazer o bem que desejamos”, recorda o Papa, citando as Escrituras.

 Ao final, concede sua Bênção Apostólica aos jovens, a seus familiares, aos membros do Conselho Pastoral Juvenil e a toda a comunidade paroquial.

Uma juventude que escreve a partir da realidade amazônica

Na carta enviada ao Vaticano, os jovens da Paróquia Santa Luzia apresentaram ao Papa a realidade vivida na região amazônica: um território de grande riqueza natural e cultural, mas também marcado por profundas desigualdades sociais, violência e falta de oportunidades.“Vivemos em uma região marcada por belezas naturais e uma cultura viva, mas também enfrentamos muitas dificuldades sociais”, escreveram os jovens.

 Eles afirmam que a fé tem sido uma verdadeira “âncora segura” em meio aos desafios e que a paróquia se tornou espaço de acolhida, escuta, conversão e missão, onde podem crescer, servir e sonhar com um mundo mais justo. Inspirados pelas palavras e pelo testemunho do Papa, os jovens manifestaram o desejo de serem presença ativa e comprometida na vida da Igreja.“Seguimos firmes com o desejo de viver uma juventude santa, missionária e alegre”, expressaram na carta.

 Um gesto que fortalece a missão

O retorno do Papa foi recebido, no dia 5 de dezembro, como sinal de comunhão e de reconhecimento da caminhada desses jovens. A resposta reforça o chamado a continuar vivendo a fé de modo concreto, com compromisso social, espírito missionário e testemunho cristão. Também evidencia o papel do PIME e do Pe. Francisco Sorrentino como ponte entre a realidade amazônica e o centro da Igreja, levando ao Santo Padre a voz da juventude que vive e evangeliza em contextos desafiadores.

Para os jovens da Paróquia Santa Luzia, a resposta do Papa não é apenas um documento: é um incentivo a perseverar, servir e anunciar o Evangelho com coragem, alegria e esperança.

Por Redação Mundo e Missão PIME
Fotos: Vatican Media/arquivo Pe. Francisco Sorrentino/Luiz Estumano (Rede Nazaré de Comunicação)

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