Panorama: A dor da perda de um filho

 
Terminei a crônica da semana passada com a frase: “Que São José nos abençoe a todos, em especial ao meu filho mais velho, Paulo de Tarso, que há um mês permanece em coma induzido, numa C.T.I.”
 
Hoje tenho que começar informando aos parentes e amigos que o “Paulão”, como era conhecido, foi chamado por Jesus para a vida eterna. 
 
Não é fácil para os pais terem que sepultar um filho. Era o mais velho dos quatro que o Senhor nos concedeu, tinha 61 anos de idade e não conseguiu livrar-se do terrível vício do fumo. Seu padrinho de batismo foi Dom Alberto Ramos e Nossa Senhora sua madrinha. Talvez isso tenha lhe concedido as graças que recebeu antes de falecer. Além do vício do fumo, era diabético, sofrendo complicações no sistema respiratório, circulatório e renal.
 
Atendendo ao pedido da irmã Maria Bernadette, Carmelita, antes de se hospitalizar pela última vez, procurou  Mons. Cid para uma confissão. Com uma pneumonia, foi levado para o CTI. Recebeu ainda a Unção dos Enfermos por duas vezes, mas no dia 15 do corrente, veio a falecer às 20h30. Antes, recebeu a visita de suas irmãs Maria Lúcia e Maria Bernadette, residentes respectivamente em São Paulo e Fortaleza.  Resta-nos agradecer a Deus por todas as coisas boas que lhe concedeu e aproveitar a oportunidade que permitiu preparar-se para a sua definitiva despedida da vida terrena.
 
Desculpem os leitores estar ocupando este espaço com um assunto de minha família, mas quero aproveitar a ocasião para fazer um alerta para todos os parentes e amigos que ainda não conseguiram livrar-se do terrível vício de fumar. Já em 1985 tive a dor de ver meu irmão Eurico morrer com enfisema pulmonar provocado pelo fumo. 
Será que não existe uma fórmula para impedir a propagação dos vícios que corroem a saúde e a família?

 

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