Estamos chegando ao terceiro domingo da grande festa de Nazaré, que, vulgarmente, o povo chama de “fim da festa”.
A “festa” de louvor à Mãe de Jesus não pode ser considerada apenas um festejo e, sim, uma devoção solene homenageando a jovem escolhida por Deus para ser a mãe de seu Divino Filho. Portanto,é uma “festa” que não pode parar. Que não tem fim. É uma “festa” inspirada por Deus e Deus é imortal.
Muitas romarias foram realizadas, muitos milhares de preces foram elevados ao céu. Pedidos ansiosos por graças. Agradecimentos simbolizados ou representados das mais diversas formas. De uma pequena oração ao sacrifício de longas distâncias percorridas de joelhos. Dos devotos que vão quase à exaustão, na disputa de puxar a “Corda da Berlinda”. Aos que percorrem caminhadas de muitos quilômetros de outras cidades ao Santuário de Belém. Dos muitos voluntários que apoiam esses penitentes durante as caminhadas ou nas suas chegadas. Para a Rainha da Amazônia, não poderia faltar a romaria fluvial traduzindo a homenagem dos milhares de amazônidas que vivem na beira dos rios e igarapés. Aos casais da “Diretoria” que dedicam meses ao planejamento e organização.
Tudo para louvar a Jesus Cristo através do amor à Sua Mãe Santíssima. À paróquia e à arquidiocese, que alcançaram o ponto belíssimo das missas televisionadas, celebradas por Bispos durante os 15 dias consecutivos com seus belíssimos sermões, o que é um dos fatos inéditos do nosso círio.
A “festa” não termina. Não pode ser apagada da mente de quem participa, de quem a vive. Deixa alguma coisa no coração, na alma. Refletir na forma de melhor amar a Deus. E ninguém ama a Deus sem amar o irmão.
Permaneçamos unidos em oração. Amando mais aos irmãos. Não deixemos que a ambição, a inveja, o ódio, tenham guarida em nosso coração.
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