A Arquidiocese de Belém foi agraciada com a nomeação de novo Bispo Auxiliar. Um amigo das Equipes de Nª. Senhora consulta-me: Quantos “Auxiliares” a Arquidiocese de Belém já teve?
Em Julho de 2015, em artigos neste espaço, intitulados “Nomeação de Bispos de Belém”, respondi parte dessa pergunta. Agora vou restringir-me aos “Auxiliares”. Não gosto deste título que parece reduzir à condição de subalterno quem atingiu a Plenitude do Sacerdócio.
Em 23/08/1962 o Papa João XXIII indicou os dois primeiros “Auxiliares” para Belém, a pedido de Dom Alberto Ramos. Foram: Dom Milton Correa Pereira, secular, cametaense, Sagrado na Igreja do Perpétuo Socorro, em Belém, pelo amigo Dom Alberto Ramos. (Não obstante as calúnias espalhadas até hoje na internet pelo autor de um livro mentiroso). Ver a homilia de Dom Milton na Missa dos 25 anos do Arcebispo Dom Alberto, transcrita no meu livro “Dom Alberto, O Pastor da Amazônia”. Em 1967 foi transferido para Bispo Diocesano de Garanhus-PE, e em 1973, para Arcebispo de Manaus, onde faleceu em 28/04/1981.
O outro foi o saudoso Dom Tadeu Henrique Prost, OFM, americano, do grupo de Missionários Franciscanos do Tapajós. Sagrado em Chicago, USA, a 23/08/1962. Ecônomo da diocese, dirigiu as obras do Seminário São Pio X, retiro “Tabor”, Edifício “Paulo VI”, hoje Cúria, a Fundação Nazaré e muitas outras obras. Renunciou em 1992. Retornando para sua terra já bastante doente, lá faleceu em 02/08/1994.
O terceiro bispo “Auxiliar” foi Dom Alano Maria Pena, Dominicano, que já trabalhava em Belém. Sagrado por Dom Alberto Ramos em 25/05/1975. Transferido para Bispo Diocesano de Marabá-PA, em 10/11/1976, para Itapeva-SP em 1985, para Nova Friburgo em 1993 e para Arcebispo de Niterói-RJ em 2003. Renunciou em 2011, permanecendo como Arcebispo Emérito. Continuarei.
|