O Evangelho deste domingo relata um dos mais impressionantes milagres com que Jesus demonstrou aos descrentes que o Nazareno, “o filho do Carpinteiro”, era na realidade o filho de Deus.
Demonstração dada não só no extraordinário ato de ressuscitar seu amigo Lázaro, “morto há quatro dias” como disse sua irmã Marta, mas também na afirmação verbal, clara e insofismável: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”, como relata São João.
Jesus não apenas ressuscitou a vida terrena de Lázaro, mas anunciou que Ele também ressuscitaria. E para isso se dirigia a Jerusalém. Seria submetido a todos os sacrifícios humanos para a nossa salvação eterna.
O pré-anúncio de que todos nós, que acreditarmos e cumprirmos a sua Palavra, arrependendo-nos das nossas faltas, e não explorando os nossos semelhantes, teremos a vida eterna.
Se isso não foi fácil para Jesus e Filho de Deus, não poderá ser fácil para nós, pobres humanos.
A cada dia que pego nos jornais e constato como muitos prejudicam e até eliminam a vida dos seus semelhantes; que vejo intelectualizados aprovando leis que exploram os trabalhadores mal pagos, para desfrutarem de luxos e suntuosidades, esquecendo-se de que o dinheiro da nação vem de todos, sinto-me revoltado. Os impostos incidem da compra de um pequenino pão a suntuosas mansões. Seriam o sustentáculo de todo o povo, pobre ou rico, e não apenas dos privilegiados.
Volto a repetir como sempre faço: precisamos aprender a votar melhor. E mais do que isso: ensinar aos nossos filhos, não apenas ganhar dinheiro, mas também amar a Deus e aos Irmãos.
Só Deus nos dará a verdadeira vida, junto a seus anjos e santos, por toda a eternidade.
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Panorama: “Eu sou a Ressurreição e a vida”
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