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Foi grandiosa a comemoração do Dia das Mães em nossa cidade, aliando-se a diversos eventos, como o cinquentenário da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
Cumprimento Mons. Raimundo Possidônio, que fez interessantes esclarecimentos. Pela primeira vez a procissão das velas saiu da Basílica de Nazaré para Fátima. Foi um dos pontos altos da programação no dia da canonização dos dois pastorinhos.
Na década de 60 minha mãe Aurora já reclamava do filho bispo, Dom Alberto Ramos, a falta de uma paróquia dedicada a Fátima. A extensão da paróquia de Nazaré exigia uma modificação e era preocupante a situação do então bairro da Matinha. A paróquia foi iniciada, com a cessão da capela do Colégio São Paulo, da Irmãs Angélicas. Mais tarde a sede passou para uma casa ao lado, onde hoje se ergue o belo prédio do Centro Evangélico. Durante anos foi uma pequena igreja que exigia um melhor tratamento. Aqui tenho uma confidência a revelar. O diácono Rui Silva, que era suboficial da Aeronáutica e morava na travessa Curuzu, sonhou aproveitar a praça no início da avenida Duque de Caxias, transformando-a no belo local da Igreja de Nossa Senhora de Fátima.O diácono, de grande atividade no Movimento Serra, falou ao Arcebispo, que respondeu que seria difícil a prefeitura ceder. O diácono não esmoreceu e recorreu a outro companheiro, também militante do Serra, o vereador Emanuel Ó de Almeida. Como presidente da Câmara Municipal, ao assumir o cargo de prefeito interino, conseguiu a maioria para a doação do terreno.Dom Alberto Ramos recorreu ao seu amigo Comendador Marques dos Reis, presidente do Conselho da Comunidade Portuguesa do Pará, que, sendo devoto de Nossa Senhora, empolgou-se pela ideia e conseguiu que o projeto se tornasse realidade.Continuaremos.
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