Panorama: Mudança de ano

 
A transição do um ano civil é habitualmente festejada com cunho religioso e por manifestações civis e sociais que têm como seu ponto alto os chamados “réveillon”, a  tradicional festa da meia noite, nascida na França e espalhada pelo mundo. 
 
Essa euforia popular é um grande atrativo nas praias brasileiras, a começar por Copacabana e seguindo pelo Nordeste, alimentada pelo euforismo do 13º mês.  
 
Entretanto, nesta transição de 2016/17, o povo está sentindo as consequências do desgoverno sofrido pelo nosso país. Conforme está sendo amplamente divulgado pela mídia, as verbas mal aplicadas, ou, melhor falando, desaplicadas,  levaram o país a um estado de insegurança e desconfiança.
 
O Santo Padre Francisco sintetizou muito bem o problema da humanidade. Esquece de colocar luz no seu coração e procura o barulho e a inconstância. Quem cultiva a insegurança deixa de praticar o amor, esquece qualidades como a generosidade. Deixa de cultivar a esperança e a fidelidade, e tudo isso leva a escuridão ao coração do homem.
 
Neste ano que se inicia, vamos necessitar de rezar muito e pedir com todas as forças ao Espírito Santo que oriente os nossos governantes, em todos os setores – Executivos, Legislativos e Judiciários- para que os rumos da nação sejam encaminhados para projetos  que visem o bem estar do povo. Que a nação seja orientada para agir com mais dignidade e desenvolva verdadeiro propósito de maior dignidade e autêntico combate à corrupção.
 
Não será a prática de filosofias ideológicas que irão consertar o que está errado, mas as atitudes altruísticas e éticas em que os partidos políticos se transformem em fomentadores do trabalho, da ciência  e da dignidade. 
 
Vou encerrar com uma frase que não gostaria de escrever:  que a política deixe de ser um caminho para o enriquecimento pessoal das pessoas que exercem cargos públicos.

 

Compartilhe essa Notícia

Leia também