Panorama: ”Ninguém pode servir a dois senhores”

 
O título da coluna de hoje “Ninguém pode servir a dois Senhores” inicia o texto do Evangelho da Missa deste 8º domingo do Tempo Comum.
 
Lembrei-me de uma conversa intrigante que mantive com um amigo. 
Dirigia-me numa sexta-feira de janeiro à Catedral, para tratar de um assunto, quando deparei com o trânsito fechado e tive dificuldade de estacionar. 
 
A Catedral estava fechada e por precaução, cercada por grades de ferro. O que era aquilo? Perguntei aos policiais que me informaram: Era concentração para o Carnaval da Cidade Velha!!!
 
Nunca esperei ver a Catedral de Belém isolada por grades de ferro, para dar espaço à concentração carnavalesca, exatamente no local de saída do Círio!!!
 
Um amigo chamou-me e comentou o absurdo da ocorrência.  Fez-me uma pergunta a que eu não soube responder: “No meio desses muitos jovens que fecham o bairro para o Carnaval, (exatamente no local de saída do Círio), quantos também acompanham o Círio e disputam lugar na corda da berlinda? Principalmente a juventude que disputa os vestibulares? 
 
O assunto ficou na minha cabeça. A mesma juventude que participa dos folguedos humanos, católicos por tradição, correm para a Igreja pretendendo usar Mãe Maria e Jesus como “pronto socorro” para as suas necessidades.
Em Mt. (16,24) lemos: “Ninguém pode servir a dois Senhores; pois, ou odiará um e amará outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.
 
Para aqueles jovens que desejam servir a Deus e à sua Igreja, esta oferece, através de diversas instituições, momentos de distração e louvor ao Senhor, nos feriados de entrada na Quaresma, como: “Cristo Alegria”, “Renovai-vos”, “Renascer”, “Enchei-vos”, “Vinde e vede”, “Vinde: Alegrai-vos”, “Rebanhão” e outros. Basta pesquisar e procurar o caminho do bem ou o do mal.

 

Compartilhe essa Notícia

Leia também