Panorama: Os pais e a vocação dos filhos

 
Perguntaram-me o motivo de não ter homenageado os padres na semana passada, mas, aqui vai a resposta. Jamais desprestigiarei aqueles que tiveram a coragem de renunciar às coisas do mundo, para dedicarem suas vidas à Igreja de Cristo. Se o fizesse, estaria colocando-me contra um irmão, uma irmã e uma filha!
 
Sendo o mês de agosto, dedicado às vocações, terei bastante tempo para fazer estas homenagens. E é com satisfação íntima que desejo fazê-lo neste momento, reconhecendo os méritos de nossos pais. O pai espiritual (padre) e o pai biológico.
 
A tradição portuguesa de cognominar o sacerdote católico de “padre”,  já define tudo.  Quem foi ungido pelo sacramento sacerdotal, com o poder de transubstanciar o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo, e perdoar os nossos pecados, é realmente nosso pai espiritual. O pai biológico que recebeu a responsabilidade de nos educar na religião, e amar a Jesus, preparando-nos para as naturais dificuldades da vida, merece todos os nossos agradecimentos.  A possibilidade de homenageá-los em conjunto é uma dádiva divina. É o que estamos fazendo neste momento.
 
Deus submeteu-me à terrível prova de perder o pai terreno aos 14 anos de idade, e logo a seguir retornar ao meu Brasil, fugindo da 2ª Grande Guerra Mundial, tendo que trabalhar de dia e estudar à noite, longe da minha mãe. Sempre procurei permanecer firme na fé e fiel à sua doutrina. 
 
No dia quatro deste mês, 1ª sexta feira, dia do Sacerdote, 50 anos de vida do padre Josué, SDB, assistente da nossa Equipe de Nossa Senhora, participamos da Missa na Escola Salesiana do Trabalho, rezando pela santificação das Equipes e da juventude brasileira.  Pedimos também que o Espírito Santo inspire e oriente os dirigentes da nossa nação.

 
 

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