Na semana que acabamos de viver foi relembrada e festejada a independência política do Brasil. Independência que, no Pará, demorou mais um ano: até 15 de agosto de 1883. Portugueses que administravam o território procuraram prorrogar a governabilidade lusitana, provocando a reação nacionalista do movimento dos cabanos. Segundo os historiadores, o cônego Batista Campos teve importante atuação na pacificação e no reconhecimento da nova nacionalidade.
A atitude do filho do Imperador de tornar-se independente teve o sabor da entrega de uma herança, até que a República conseguiu implantar-se. Não pretendo escrever sobre História. As reformas, revoluções, golpes e implantação de ditaduras, alimentados por ambições múltiplas, sucederam-se até chegarmos às “diretas já”. Aliadas à divulgação de ideologias esquerdistas, terminaram por jogar a nação na mais vergonhosa onda de corrupção do mundo.
É espantosa a facilidade com que são feitas “delações” envolvendo milhões e bilhões de reais!! Deixa-se o povo desassistido, mas projeta-se doação de bilhões para os partidos políticos! Não há um projeto prometendo diminuir a longa lista de benefícios acrescidos aos já altos vencimentos dos políticos. O povo que morra sem escolas e hospitais decentes.
Nós, eleitores, somos culpados, por acreditarmos em falsas promessas.
Não gosto de escrever sobre política. Mas não posso ficar falando só do Evangelho de Jesus, que ensina o amor e a igualdade. Os parlamentares, no decorrer da democracia brasileira, só deram prioridade aos seus interesses. O filho de um condenado tem direito a bolsa e ao colégio. O filho do trabalhador não tem nada assegurado. Somos um dos maiores produtores de ferro do mundo, mas não temos ferrovias. Precisamos rezar mais e aprender a votar.
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Panorama: Vivendo a Semana da Pátria
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