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Com informações da Rádio Vatican. O Papa Francisco recebeu em audiência na segunda-feira, 23, no Vaticano, o Patriarca greco-ortodoxo de Jerusalém, Teófilo III.
Depois de dar as boas-vindas a Teófilo III, o Papa agradeceu ao Patriarca pela recepção calorosa a ele oferecida durante sua visita a Jerusalém de 24 a 26 de maio de 2014, em que o Pontífice visitou alguns lugares Sagrados da Palestina.
Francisco disse que se lembra com emoção o momento de oração diante do túmulo de Jesus na Basílica do Santo Sepulcro. A esse propósito, o Papa manifestou sua alegria pela restauração desse local sagrado: “Não foi simplesmente protegida a integridade de um monumento do passado, mas se trabalhou também para que continue ressoando no futuro o testemunho que brota daquele sepulcro vazio: «Ele ressuscitou! Não está aqui! Vejam o lugar onde o puseram» (Mc 16, 6).”
“Alegro-me pelo fato de o Patriarcado greco-ortodoxo de Jerusalém, o Patriarcado armênio de Jerusalém e a Custódia Franciscana da Terra Santa terem trabalhado juntos em ótima sintonia, também para a Basílica da Natividade de Belém, e para alcançar esse objetivo. Agradeço de coração ao Patriarca Teófilo III pelo seu compromisso.”
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Segundo o Papa, este encontro ofereceu-lhe a oportunidade de expressar novamente sua proximidade a todos aqueles que sofrem por causa dos conflitos que há anos afligem a Terra Santa. Francisco recordou também os membros das várias comunidades cristãs da Terra Santa. O Pontífice reiterou o sincero desejo e o compromisso de progredir no caminho rumo à unidade plena entre nós”. “Sei bem que algumas feridas do passado continuam deixando marcas na memória de muitos. Não é possível mudar a história, mas, sem nos esquecer as faltas graves de caridade cometidas durante os séculos, dirijamos juntos o olhar para o futuro de reconciliação plena e comunhão fraterna, e trabalhemos agora, como o Senhor deseja. Não fazê-lo seria a culpa mais grave de hoje, seria não ouvir o convite urgente de Cristo e os sinais dos tempos que o Espírito semeia no caminho da Igreja.”
O Papa concluiu: “Reitero a minha proximidade aos irmãos cristãos da Terra Santa e o meu afeto pelos amigos das outras grandes religiões presentes na região, esperando e rezando para que chegue logo para todos o dia de uma paz estável e duradoura.”
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