Privilégio de ser católico: A atualidade de Fátima

 
Ainda tocado pela beleza das manifestações em honra do centenário de Nossa Senhora de Fátima, lembro da mensagem sigilosa de Nossa Senhora aos três pastores que, em três partes, aos poucos foi sendo revelada. Primeiro Ela falou de uma visão terrível do inferno, da devoção ao Imaculado Coração de Jesus. Na segunda, previu o terror da segunda guerra (vale lembrar que a primeira ainda não havia acabado) e dos danos que o comunismo causaria ao mundo, a partir da Rússia. Finalmente, a terceira parte, que a Igreja resolveu preservar, talvez por se tratar de algo muito “interno”, digamos assim.
 
Essa parte da mensagem foi entregue ao Bispo de Leiria e só chegou ao Vaticano em 1957. O envelope foi encaminhado ao arquivo secreto do Santo Ofício, que o levou ao papa João XXIII. Depois de muito refletir, o pontífice devolveu o envelope ao Santo Ofício. Seu sucessor, o papa Paulo VI, tomou idêntica decisão. O papa João Paulo I, que governou a Igreja por apenas 33 dias, não teve tempo para se ocupar desse assunto. Coube a João Paulo II anunciar o pedido de conversão da Rússia e o sofrimento do Papa, mostrado como um Bispo vestido de branco. Fala também do aniquilamento de várias nações devido aos erros do comunismo.
 
Tudo isso era (e é) muito forte. O mundo continua divido em blocos. Cada vez que a Coreia do Norte ameaça o ocidente, a paz é abalada. Russos e americanos continuam a se estranhar.  Não por acaso, os russos continuam sendo acusados de, através de crimes cibernéticos, tentar mudar o rumos das eleições pelo mundo.  Pior do que isso é o arsenal bélico que o país mostra ao planeta. Alguém faz bombas para enfeite? Como se vê, o temor de Nossa Senhora não era infundado.
 
Esse é um momento para que as palavras da Senhora de Fátima sejam motivo para nova e séria reflexão, porque o perigo, novamente, bate à porta.
 

 

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