A sequência de fatos que marcou a presença de Jesus na Terra, logo depois de haver cumprido a promessa de destruir o templo e reconstruí-lo em três dias – lembremos que falava do próprio corpo – nos faz pensar, após a leitura do evangelho que a Igreja nos propõe como reflexão para leitura do próximo domingo, no quanto custamos a reconhecer o nosso Salvador, ainda que Ele caminhe ao nosso lado.
No texto de Lucas, veremos dois discípulos conversando na estrada de Emaús, quando encontram um homem que lhes pergunta sobre o que falavam. A ironia da resposta foi imediata: Ele era o único homem de Jerusalém que não sabia dos acontecimentos. Se naquela época já existissem as redes sociais, com certeza o caminhante os abordaria de outra maneira, mas a forma de questionamento seria a mesma. A companhia agradável estimulou o convite a permanecer. À mesa, o viajante partiu o pão, deu graças e o distribuiu aos “novos” amigos, que, só então reconheceram o Mestre. Nesse momento, Jesus sumiu.
Conosco – homens do século XXI – não seria diferente. Muitas vezes – na verdade, sempre! – temos Jesus ao nosso lado, caminhando conosco, e não conseguimos sequer identificar sua presença. Nem falo da proteção espiritual, porque essa é constante, mas das criaturas que Ele manda em seu lugar para nos abrir as portas, para nos acolher, nos auxiliar, nos dar força, nos permitir avançar.
Os pobres, os doentes, os presos, os que estão nus, os médicos, um amigo, um vizinho, um parente, um desconhecido, um filho, qualquer pessoa pode ser enviado de Jesus para, num gesto simples, dizer: “o Senhor está aqui. Não se esqueça dEle. “ Essa promessa não foi feita da boca para fora. Trata-se de um compromisso de vida eterna. Tudo que Jesus disse foi coisa séria e não se flagrou, em 20 séculos de estudo de sua Palavra, um brincadeira, um gracejo.
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Privilégio de ser católico: Jesus sempre entre nós
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