Privilégio de ser católico: Olhares sobre o Círio (I)

 

Quando se fala de Círio, a maioria das pessoas só volta o olhar para a grande romaria do segundo domingo de outubro. Numa observação mais geral, é isso mesmo. Mas quem quiser detalhes verá que Círio é um conjunto de ações e romarias que tecem o grande acontecimento, a preamar, digamos assim, de uma atividade que não para.
 
O “Círio”, romaria, acontece numa manhã, mas o Círio, em sua forma grandiosa, se dá ao longo do ano e só é visível por quem promove ou recebe os benefícios da ação social da Basílica. Quando a diretoria da festa organiza um leilão de arte, por exemplo, para ajudar a manter um “cantinho”, aí está o Círio. O mesmo vale para todas as outras atividades que sobrevivem com o dinheiro arrecadado de patrocinadores e benfeitores do evento.
 
O Círio, na forma de romaria, tem sido aprimorado de ano para ano e, como todo megaevento, necessita constantemente de ajustes. Mas são pequenos ajustes, porque a grande obra já existe sem que haja necessidade de mudar muita coisa. Em duas semanas, realizam-se romarias de todo tipo. Há um concurso de redação, que mistura educação com evangelização, há shows, adorações, missas e retiros preparados para quem, de fato, coloca a mão na massa. Esse grupo, formado por abnegados profissionais, que nada recebem e em tudo se doam, faz o Círio, o ano todo, por amor a Nossa Senhora e a sua causa, que é a de Jesus.
 
Todos os anos, quando o Círio-romaria termina, lanço um olhar sobre o trabalho de quem muito trabalha para dar à cidade a maior festa católica do planeta. Como sempre, os acertos superaram, e muito, as eventuais falhas estruturais, que podem ser avaliadas e corrigidas. Em 2017, o Círio, organizado por Dani e Beto Souza e demais diretores, como um todo, foi praticamente irretocável. O Círio romaria foi extraordinário, em que pese a hora da chegada. Mas isso é tema para outro artigo, com observações mais específicas. 
 

Compartilhe essa Notícia

Leia também