Privilégio de ser católico: Os santos de jeans e tênis

 
Na segunda leitura da missa do próximo domingo, um trechinho da primeira carta aos Coríntios, Paulo se dirige aos que foram chamados a ser santos. Ela remete, com dois mil anos de antecedência, a um texto de João Paulo II, coincidentemente uma carta destinada aos jovens, na qual o pontífice, agora santo, explica como devem ser os santos contemporâneos, ainda em vida. É uma mensagem linda e vale a pena ser lida (ou relida) para compreendermos melhor a nossa missão e a disposição que o cristão-católico deve ter para a santidade verdadeira, em pleno século XXI.
 
“Precisamos de Santos sem véu ou batina. 
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis. 
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos. 
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade. 
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem a sua castidade. 
 
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida no nosso tempo. 
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais. 
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo. 
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que ouçam discmans. 
 
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de beber um sumo ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos. 
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de desporto. 
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros. 
Precisamos de Santos que estejam no mundo e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos”.

 

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