Privilégio de ser católico:Nossa Senhora e a vida em Lourdes

 
Na época em que Nossa Senhora apareceu a Bernadette, Lourdes era uma pequena comunidade, como dezenas de outras pelo interior da França e nessa condição deveria permanecer, não fosse a presença da Mãe de Jesus. Muito próxima da Espanha, por lá falava-se um dialeto que misturava francês e espanhol. Em respeito a essa particularidade lingüística, Nossa Senhora se apresentou assim: “Que soy era Immculada Coucepciou”.
 
A imensa reação – a favor e contra – Nossa Senhora na gruta, diante da qual passa o rio Gave, deu à Lourdes uma rara importância. Ela está distante de Paris cerca de 850 quilômetros. De Barcelona para lá são apenas 563 quilômetros. As estradas, desnecessário dizer, são excelentes. O trem de grande velocidade faz o percurso em cinco horas. De carro, a viagem dura entre oito e dez horas. Chega-se a Lourdes de avião em quase hora e meia e a passagem custa, dependendo do tempo de antecedência da compra, 250 euros ida e volta.
 
Um dos primeiros sinais de que Lourdes jamais seria a mesma depois de 1958 foi sua inclusão na rota do trem. Hoje, além do aeroporto, há a estação dos trens comum e o TGV, dezenas de hotéis, pousadas, hospedarias, restaurantes para todos os tipos de paladares e bolsos, um enorme comércio de artigos religiosos e, sobretudo, muita fé. Até hoje, na gruta se respira a presença da Virgem Maria e está preservada uma atmosfera de verdadeira santidade.
 
Milagres de todos os tipos acontecem sem cessar na área onde estão as piscinas. Pelo mundo, a devoção à Senhora de Lourdes tem produzido mudanças radicais em existências fragilizadas. Eu mesmo sou testemunha de uma vida nova, graças à conversão ao catolicismo, operada, de origem, pelas mãos de Nossa Senhora de Lourdes, numa mesa de cirurgia. 
 
Lourdes, hoje, é uma bela cidade, que existe, sobretudo, como  paisagem do meu coração.
 

 

Compartilhe essa Notícia

Leia também