No período de 25 a 28 de março, vinte e cinco presbíteros que atuam na Diocese de Ponta de Pedras juntamente com seu bispo Dom Teodoro Mendes Tavares, CSSp, participaram do retiro espiritual anual, que aconteceu na Casa de Retiro Monte Tabor, no distrito de Icoaraci, Belém (PA).
O retiro foi pregado por Dom João Muniz, OFM, bispo da Diocese de Xingu-Altamira, que em suas conferências abordou temas pertinentes aos sacerdotes, como “Vida e Ministério dos Presbíteros a Luz do Magistério da Igreja”, “Presbítero-Profeta: o múnus de ensinar”, “Presbítero-sacerdote: o múnus de santificar”, “Presbítero-pastor: o múnus de santificar o rebanho do Senhor”, “Vivência da Comunhão” e “Maria: mãe dos sacerdotes”.
Todos os anos o clero da Diocese de Ponta de Pedras se reúne para vivenciar esse momento de retiro, que tem como objetivo proporcionar momentos de oração, reflexão, autoavaliação, encontro com Deus. Além das pregações, acontecem celebrações eucarísticas, confissões, adoração ao Santíssimo Sacramento, récita do terço, entre outras atividades.
Para padre Silvio Santos um dos textos que mais lhe inspirou foi o primeiro texto da Carta de São Paulo a Timóteo que ensina o que o sacerdote deve ter como centro do seu ministério “o capítulo quatro do versículo um, do primeiro texto da Carta de São Paulo a Timóteo nos ensina o que deve ter como centro do seu ministério de proclamar a palavra, de ensinar de convencer de repreender de exortar com paciência, de ter a preocupação de ensinar como diz o próprio texto muitos não suportarão ação doutrina e muitos vão até atrás de fábulas e dar ouvido a mentiras desviando-se da verdade”, contou padre Silvio, que lembrou sobre o trabalho de evangelização para desempenhar bem anuncio do Evangelho.
“O sacerdote é aquele que suporta as provações que faz a seu trabalho de evangelização desempenha bem o seu ministério, nós somos ministro da palavra de Deus nosso dever de anunciar o Evangelho como de Jesus e por todo mundo, a fé vem pelo ouvir, a homilia do padre deve ser a fonte constante de renovação para o povo. O pregador dizia que um padre que não se prepara para fazer sua homilia não é honesto com a palavra e com o espírito. É a palavra que dá forma aos sacramentos e não devemos agir de forma mecânica a homilia e a eficácia para compreensão dos fiéis. O sentimento desse retiro pra mim é de renovação espiritual e de encontro com Jesus verbo encarnado palavra viva que nos ajuda a experiência os santos mistérios”.
As reflexões sobre o sacerdócio levadas por Dom João Muniz, também reavivaram os aprendizados e vivência do padre Ricardo Dias “tivemos a oportunidade de escutar Dom João e as reflexões que ele trouxe, e senti em cima também que essa é a palavra do nosso Papa Francisco, fazendo reflexões acerca do sacerdócio, de um sacerdote próximo do povo, um sacerdote que vive fraternidade com os irmãos, um sacerdote que reza, um sacerdote que estuda, se dedica na Palavra de Deus, um sacerdote que se doa, um sacerdote que está inserido no meio do povo” disse Ricardo.
“O retiro é sempre oportunidade de animar o espírito e dá novo impulso em nossa caminhada presbiteral. Através da oração, Celebração, pregação e vivência fraterna fomos nesses dias interpelados a viver como Jesus, o Bom Pastor. Agora voltamos para nossas paróquias animados a servir com o coração sempre alegre e disponível”, comentou padre David Charles sobre o retiro que os leva a refletir sobre suas vocações e se estão de fato ofertando suas vidas.
Dom Teodoro Mendes acompanhou o clero ao longo de todos os dias do retiro anual, sendo o testemunho de fidelidade à Igreja, de amor à Igreja e à missão.
Fonte: Regional Norte 2 / Por padre Odmilson Rodrigues (Diocese de Ponta de Pedras) e VívianMarler / Assessora de Comunicação do Regional Norte 2 da CNBB