Participando pela primeira vez do Círio de Nazaré, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Bispo Auxiliar na Arquidiocese de Brasília (DF), Dom Leonardo Ulrich Steiner, presidiu celebrações eucarísticas, acompanhou romarias e assistiu a passagem do Círio numa das sacadas do edifício Manoel Pinto da Silva.
Nos primeiros dias da Quadra Nazarena ele esteve acompanhando bem de perto todos os momentos da Festa da Rainha da Amazônia. Na sexta-feira, 6, após as 12 horas de traslado de Belém para Ananindeua e Marituba, presidiu, na Igreja de Nossa Senhora das Graças, a missa à chegada da imagem Peregrina.
No dia seguinte, 7, participou da Romaria Fluvial, a bordo do navio Garnier Sampaio da Marinha do Brasil, no qual vai a imagem da Virgem. Ainda no mesmo dia, presidiu, em frente ao Colégio Gentil Bittencourt, a celebração que antecede a saída da Trasladação. No domingo do Círio, como já o dissemos, presenciou a passagem da grande procissão, da sacada do apartamento da aposentada Arminda Souza, no edifício Manoel Pinto da Silva, onde durante muitos anos, enquanto bispo emérito de Belém, Dom Vicente Zico costumava ficar nessa manhã.
Para Dom Leonardo foi extraordinário ver a manifestação religiosa do povo paraense: “É que o povo manifesta com Nossa Senhora é uma relação muito pessoal, não é uma relação com uma imagem, é com Nossa Senhora, mas olhando para Ela como a Mãe de Jesus. Isso é extraordinário de se ver.”
Ainda segundo ele, a multidão tão diversa de classes sociais, serve de inspiração a uma conversão completa. “Ver que uma multidão se coloca junto de Nossa Senhora, ver essa multidão toda buscando caminhar junto Nossa Senhora poderia servir-nos de inspiração também para transformar a realidade tão diferente do nosso brasil
CCC, somos capazes de superar a violência, a indiferença, inclusive a indiferença religiosa. Esse caminhar de uma multidão ao redor de Nossa Senhora poderia nos inspirar inclusive a buscarmos a superação da corrupção.”
Outra impressão marcante que Dom Leonardo confessou foi ouvir o nome de Dom Zico ser dito por diversas vezes pelos romeiros: “Dom Zico foi bispo durante muito tempo e valorizou essa festa religiosa, apoiou muito e, quando já não podia acompanhar a procissão, ele a olhava daqui e abençoava o povo que o reconhecia, mesmo como emérito, o pastor da arquidiocese.”
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