Foto: Luiz Estumano. |
Lançado oficialmente em 15 de novembro passado, o I Sínodo Arquidiocesano cujo tema “Belém, Igreja de portas abertas” e lema “A cidade se encheu de alegria” (At 8,8) objetiva traçar os novos caminhos da evangelização e ação pastoral. Neste mês de janeiro concluem-se a formação das comissões paroquiais que realizarão a próxima etapa sinodal que consiste nas assembleias paroquiais.
O Sínodo, assim como a IX Assembleia Arquidiocesana de Pastora (IX APA) seguirá por etapas que consiste de estudos, debates e deliberações. Para a primeira etapa, de estudos, serão necessárias comissões paroquiais para compor os estudos dos subsídios que a Arquidiocese de Belém disponibilizou, a saber: o Plano de Pastoral, a carta mensagem de Dom Alberto pela abertura do ano jubilar dos 300 anos de criação da Diocese e a síntese organizada do conteúdo das assembleias.
A etapa preparatória de base destina-se à reflexão e à tomada de consciência sobre a vida e a missão eclesial para um diagnóstico da Arquidiocese, a partir das suas “bases”, nas comunidades e organizações pastorais do âmbito paroquial. Segundo o regulamento, que rege a realização do Sínodo, é necessária a criação de uma Comissão Paroquial do Sínodo, em cada paróquia, para acompanhar todo o processo das ações nas Igrejas de Belém.
Em cada paróquia, deve ser constituída esta comissão, constituída por quatro pessoas escolhidas e coordenadas pelo pároco ou, no caso das áreas missionárias, pelo administrador paroquial. “A importância dessas comissões é envolver todas as forças vivas presentes na paróquia para o estudo sobre a Igreja e a sua missão em nível paroquial e também acompanhar, preparar e executar os trabalhos na paróquia sobre o sínodo arquidiocesano”, explica Creusa Silva, da equipe de secretaria da Comissão organizadora do Sínodo.
Essas comissões terão papel fundamental nas paróquias das oito Regiões Episcopais, realizando momentos de reflexão acerca da Igreja e missão. “Temos a necessidade de ver e avaliar a caminhada, celebrar as coisas boas que aconteceram e também identificar os desafios presentes para projetar o futuro”, afirma Creusa.
Segundo ela, os vigários episcopais estão convocando os párocos de suas respectivas regiões através do folder informativo para formar uma comissão paroquial e assim animar e preparar a assembleia paroquial do sínodo. “No momento ainda não contabilizamos quantas paróquias já formaram sua comissão, algumas estão retornando das férias aos poucos.”
Ela prossegue: “a próxima etapa dar-se-á em fevereiro e março com as assembleias paroquiais, os representantes de todas as forças vivas estão estudando o subsídio para definir as linhas de ação para a Arquidiocese de Belém”. A Assembleia Paroquial será regida por um regulamento próprio apresentado pela Comissão de Coordenação Geral do Sínodo.
Participarão da Assembleia Paroquial o pároco e demais sacerdotes e diáconos, os seminaristas, comunidades religiosas e dois membros de cada “força viva” presente na paróquia. Cada paróquia produzirá um relatório sobre a vida e a missão da Igreja no âmbito paroquial. Todo o trabalho paroquial do Sínodo se conclui com a entrega do relatório da Assembleia Paroquial à Comissão de Coordenação da Assembleia da sua respectiva Região Episcopal que será utilizado na etapa seguinte: as Assembleias por Região Episcopal, em março, abril e maio.
Contribuição
Quem quiser contribuir com o Sínodo Arquidiocesano, a Arquidiocese de Belém disponibilizou canais de comunicação como site (www.arquidiocesedebelem.com.br) um e-mail (sinodo@arqbelem.org) e telefones (3215-7001/3215-7002).
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Sínodo Arquidiocesano segue com a formação das Comissões Paroquiais
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