Solenidade da Anunciação do Senhor

 
A Solenidade da Anunciação do Senhor é celebrada no sábado, 25, recordando o momento em que o Anjo Gabriel foi enviado a Nazaré para anunciar à Virgem Maria que ela seria a Mãe de Deus ao que Ela respondeu como seu Fiat generoso: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” (Lc. 1,38). O tema central dessa grande festa é o Verbo Divino que assume a natureza humana, sujeitando-se ao tempo e ao espaço. A memória dessa festa litúrgica é de caráter solene.
 
A festa da Anunciação do Anjo à Virgem Maria é comemorada desde o século V, no Oriente, e a partir do século VI, no Ocidente, nove meses antes do Natal. Só é transferida quando coincide com a Semana Santa. Na Paróquia de Santa Paula Frassinetti, na Cidade Nova VI, a celebração eucarística pela solenidade será presidida pelo padre, Idamor da Mota, às 7h. 
 
O pároco da Matriz de Santa Paula Frassinetti, explica o que significa a solenidade para a Igreja. “O Dia da Anunciação do Senhor, solenidade da Igreja, é comemorado no dia 25 de março. Por que 25 de março? Porque se comemora o dia que o Anjo Gabriel apareceu à Virgem Maria e anunciou que ela seria a mãe do Salvador. Então, ocorre, exatamente, nove meses antes do Natal. Simbolicamente nos lembra do início dessa gestação de Maria em que Ela concebeu o verbo encarnado. O mistério da encarnação de Deus que acontece justamente, nessa Anunciação, é quando, exatamente, acontece a concepção de Maria por obra do Espírito Santo. Por isso, a Igreja reserva essa data. Especialmente contemplamos esse mistério da encarnação de Jesus Cristo a partir da anunciação do Anjo Gabriel”.
 
Anunciação do Senhor
 
Neste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço. A data é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: “A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade.”
 
O mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, é contemplado com alegria pela Igreja ao celebrar que, desta vez, Deus escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra’” (cf. Lc 1,26-38).
 
Assim, a solenidade da Anunciação, é a oportunidade da Igreja proclamar: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14a) e fazer memória do início oficial da Redenção de todos, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o ´sim’ do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: “Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade” (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário ´sim’ humano da Virgem Santíssima.
 
Cumpriu-se, assim, a profecia de Isaías: “Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco” (Is 7,14). Por isso, a liturgia convida o povo de Deus a rezar com toda a Igreja: “Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem”.
 
 
 
 
 

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