A Santa Sé lançou nesta semana a primeira versão digital do Anuário Pontifício, criando uma maneira mais fácil de encontrar informações confiáveis e atualizadas sobre as estruturas e os membros da Igreja em todo o mundo.
O Anuário Pontifício de capa vermelha é uma importante referência atualizada todos os anos com estatísticas da Igreja, nomes e contatos de bispos, informações sobre os departamentos da Santa Sé e muito mais.
O Anuário Pontifício, em sua forma atual, teve início no começo do século XX, embora outras versões de um livro com informações sobre a hierarquia católica e a Cúria Romana possam ser encontradas desde o século XVIII ou até antes.
Os maiores benefícios para os usuários são a facilidade de busca por informações e a possibilidade de atualizações em tempo real.
Antes, para manter o diretório atualizado, era necessário recortar e colar as atualizações periódicas da Santa Sé no livro de capa dura.
O diretório inclui dados globais que mudam com frequência, incluindo estatísticas sobre dioceses e missões católicas, e informações sobre bispos, membros da Igreja, número de padres e religiosos e a representação diplomática da Santa Sé.
Ele também contém informações sobre o papa e os cardeais, e lista as pessoas que lideram as diversas entidades que compõem a cúria romana e o Vaticano.
Em 8 de dezembro, a Secretaria de Estado da Santa Sé, responsável pela publicação do Anuário Pontifício, apresentou a versão digital, disponível tanto na web quanto em aplicativo, por uma assinatura anual de €68,10 (cerca de R$430,00), preço semelhante ao da versão impressa, que ainda está sendo publicada.
A Santa Sé disse que pretende, com o tempo, oferecer o anuário em outros idiomas além do italiano, “tornando-o mais acessível a um número crescente de usuários em todo o mundo”.
Na apresentação do projeto, o papa Leão XIV teve a oportunidade de receber uma primeira demonstração de como funciona o anuário digital. Ele agradeceu aos envolvidos, chamando-o de “um serviço maravilhoso que será de grande ajuda”.
Fonte: ACI Digital / Por Hannah Brockhaus
