O Papa recebeu na quarta-feira, 04, um novo papamóvel elétrico, oferta da construtora alemã Mercedes, que se fez representar no Vaticano pelo seu CEO, OlaKaellenius, e os membros da equipa envolvida na produção.
“É uma grande honra para nós, prestamos atenção a todas as necessidades do Santo Padre”, referiu OlaKaellenius, após a entrega do Classe G.
A oferta acontece por ocasião do Jubileu 2025, que se inicia com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, no próximo dia 24 de dezembro.
O “Papamóvel”, nome dado ao veículo que habitualmente transporta o Papa em percursos por entre a multidão, permitindo ver e ser visto, marca uma relação de quase 100 anos entre a Mercedes e o Vaticano, desde o pontificado de Pio XI.
Os veículos incluem equipamentos habituais nos automóveis de Estado, como bancos em pele, comandos elétricos e climatização especial, a que foram sendo acrescentados elementos distintivos do Estado da Cidade do Vaticano.
Durante cinquenta anos, os “papamóveis” foram limusinas de cor preta, que apesar de serem adaptadas de modelos de série, incorporavam tecnologia de ponta.
Depois do atentado a João Paulo II, ocorrido em Roma a 13 de maio de 1981, as viaturas passaram a ser blindadas; é também a partir desta altura que os “papamóveis” começam a ser pintados de branco.
A matrícula das viaturas usadas pelos Papas é habitualmente “SCV 1”, significando “StatodellaCittàdel Vaticano” (designação, em italiano, de “Estado da Cidade do Vaticano”), com o algarismo a representar a posição do Papa na hierarquia da Igreja Católica.
Portugal também teve o seu “papamóvel”: tratava-se de um todo-o-terreno da extinta marca UMM, de cor branca, que foi usado por João Paulo II em 1991, na sua deslocação à Madeira.
Fonte: Agência Ecclesia