Visitas missionárias dinamizam a vida de Igreja em Belém

Foto: Divulgação.
 
A Paróquia Santa Rita de Cássia, localizada na rua WE 32, no conjunto Cidade Nova V, em Ananindeua, atualmente com três comunidades, passará por reordenamento. Uma delas, a Comunidade Santa Mônica, passará para a Paróquia de Nossa Senhora de Guadalupe. Além disso, duas ruas passam a compor o território da Paróquia Santa Paula Frassinetti.
 
A notícia é da Arquidiocese de Belém, após a Semana Missionária realizada naquela paróquia, com a presença de Dom Antônio de Assis Ribeiro, Bispo Auxiliar de Belém, como parte da celebração jubilar dos 300 anos de criação da Diocese de Belém nos mais de quatro séculos de evangelização na Amazônia. 
 
O tom solene da festa é vivido também no compromisso missionário: em 2019, todas as regiões episcopais receberam a chamada “Semana Missionária”, momento de visitas, celebrações especiais em diversas igrejas e em outros espaços não-eclesiais, reuniões dos bispos com secretárias paroquiais, grupos, pastorais, movimentos e com o clero, ocasião rica de vivência eclesial que suscitou, dentre as quais, a de um redimensionamento geográfico de paróquias com suas comunidades.
 
O Bispo Auxiliar de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro, tem acompanhado de perto o processo de reorganização geográfica das paróquias. Mais que isso, o bispo se dispõe a estar em mutirão com as comunidades para visitas missionárias e celebrações festivas nessas áreas mais desafiadoras da arquidiocese.

Igreja de Belém em saída

No dia 9 deste mês, Dom Antônio esteve na Comunidade Santo Agostinho, da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Ananindeua. Às 15h iniciou o Terço da Misericórdia na capela, que é um espaço doméstico cedido por um casal comprometido na comunidade. 
 
Após a oração, Dom Antônio, o pároco de Santa Rita, padre André Teles, e o diácono Gilson Rufino repassaram aos presentes algumas orientações práticas para a visitas missionárias. Com ânimo e fervor, diversas pessoas, até mesmo das paróquias vizinhas (Santa Paula Frassinetti e São Lucas Evangelista), colocaram-se a caminho e seguiram de porta em porta testemunhando, acima de tudo, a “Igreja em saída” sonhada pelo Papa Francisco.
 
Dom Antônio foi acompanhado por um grupo de pessoas da comunidade e jovens do Movimento Eucarístico Jovem. Em cada casa, o bispo conduziu uma oração, aspergia água benta e abençoava os moradores e, principalmente, os idosos e portadores de necessidades especiais que recebiam, ainda, a Unção dos Enfermos. 
Nas ruas e vielas mais distantes, Dom Antônio se pôs a caminho com os paroquianos e levou o Evangelho a todos, até mesmo a pessoas de outra profissão religiosa. Empresas do entorno da comunidade também foram visitadas.

O reencontro com Jesus

O padre José Edmundo, vigário paroquial de São Lucas Evangelista, também integrou a equipe de missionários. As visitas culminaram com uma Celebração Eucarística campal presidida por Dom Antônio na Rua A, às 19h30. Cerca de 100 pessoas estiveram presentes. A barraca improvisada no meio da rua abrigou a presença de Jesus Eucarístico, mas também testemunhou a emoção de muitos moradores que redescobriram seu valor para a Igreja naquele mutirão missionário.
 
O bispo auxiliar destacou na celebração que a Missão engloba a ação de saída. “Não basta ter fé, é preciso ser discípulo-missionário de Jesus. Fazer o que Ele fez, participar da Missão d’Ele de anunciar o Reino com as palavras e com a presença, com a atitude”, destacou. Dom Antônio recordou o momento celebrativo da Arquidiocese de Belém e afirmou que este tempo favorece a superação das dificuldades através da descoberta de soluções. “Quem tem fé e é missionário, é criativo, vê possibilidades para superar suas barreiras e dificuldades”, finalizou.
 
O pároco, padre André Teles, conta que a ideia desta visita na Comunidade Santo Agostinho partiu de Dom Antônio em uma conversa informal sobre a realidade paroquial. “Esta comunidade tem uma singularidade na questão sócio-econômica por ser uma das comunidades mais periféricas e desafiadoras no quesito religioso e sacramental. É uma iniciativa de Dom Antônio para reconhecimento daquilo que na paróquia já tínhamos em mente e, agora, de forma concreta vivenciar atividades e ser presença constante”.

 

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