A celebração da Missa – Parte 2- Liturgia e desafios da comunicação.

Fonte: Lawrence OP | Freepik

Por Padre Antônio Mattiuz

A CELEBRAÇÃO DA MISSA

02 – LITURGIA E DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO.

Liturgia é a oração oficial da Igreja com ritos e preces para celebrar a morte e a ressurreição de Cristo e escutar a sua Palavra para salvação do mundo.

Liturgia é também é a arte e a técnica de os fiéis festejarem a páscoa de Cristo e avançarem na sua própria páscoa.

A celebração da Liturgia exige arte e técnica da comunicação a serviço da fé.

Hoje a Igreja se preocupa pouco com a liturgia como comunicação humana, e quase não capacita os ministros e agentes para se comunicarem bem com o povo na evangelização e nas celebrações litúrgicas.  Eles são dedicados, se sacrificam, fazem o melhor que podem, merecem nossos agradecimentos e investimento.

Os agentes de liturgia geralmente são mal formados e despreparados, celebram sem vida, sem unção, sem fé e entusiasmo, mas com frieza e monotonia.

O Vaticano II quis romper o imobilismo litúrgico secular e quis renovação litúrgica.  As palavras que o Concílio mais repete são criatividade e participação. Mesmo assim, alguns ‘rubricistas’ neutralizam a criatividade e a participação dos fieis tão almejadas pelo Concílio.

Rubricas são orientações escritas em vermelho (rubrum), que orientam o andamento da liturgia.  Por ‘Rubricista’ entendemos o fanático que considera pecado grave não observar alguma rubrica.

O celebrante principal da liturgia, embora invisível, é Cristo ressuscitado e vivo que se torna presente junto a seu povo, como ele nos garantiu ao dizer: “Onde se reunirem em meu nome, mesmo só dois ou três, eu estarei ali no meio deles” Mt 18,20.

Na missa dominical, a multidão de discípulos se reúne em nome de Jesus.  Nela Cristo se faz presente no meio do seu povo. No prefácio nós respondemos ao padre: ‘Ele está no meio de nós’.  No santo nós nos unimos a todos os anjos e santos para cantar com eles: santo, santo, santo é o Senhor nosso Deus.  Hosana nas alturas’.

É preciso crer de verdade e avivar sempre a fé na sua real presença e não dizer sem fé e sem convicção.

Infelizmente vemos agentes da liturgia e até padres que parecem sem fé.

Esses artigos querem ajudar a celebrar com mais vida, mais fé, mais unção e mais técnica e mais arte.

Colunistas