Jesus nos conta a parábola de uma figueira – Lc 13, 6-9.

Parábolas são historietas que Jesus inventava para os ouvintes entenderem mais facilmente o que ele queria ensinar.
Com a parábola da figueira estéril, Jesus ensina que só agrada a Deus quem produz bons frutos, isto é, boas ações.

As palavras sem obras de amor, de caridade, de solidariedade e de misericórdia não servem para nada. Os pensamentos, as emoções, as intenções e as boas ideias não servem para nada se não moverem as mãos, os braços, as pernas para praticar boas ações.
O Apóstolo Tiago nos diz: “A fé sem as obras é morta”.
Fé morta não serve para nada e não salva ninguém.

Nesta parábola Jesus disse que um homem tinha plantado uma figueira para ela produzir frutos. Já era tempo de colher. O dono foi lá várias vezes, mas a figueira só produzia folhas para si.
Então mandou o empregado arrancá-la porque ela era inútil.
O empregado sugeriu dar mais uma chance e pôr mais adubo. O patrão concordou. Mas a figueira não produziu frutos. Então o patrão mandou arrancá-la e jogá-la no fogo.

A figueira do Senhor és tu. Ele cuidou de ti desde a gestação e te cobriu de mil cuidados para cresceres e produzires frutos.
Hoje o mundo mergulhou no egoísmo: cada um pensa só em si mesmo, e que os outros se danem.
O cristão deve pensar em si, mas não só em si. Nós somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai e membros da mesma Igreja.
O egoísmo e o orgulho são as fontes dos maiores sofrimentos.

O orgulho e o egoísmo geram a violência, a desonestidade, impedem a paz e o crescimento do Reino de Deus.
Quanto menos alguém tem Deus no coração, mais egoísmo e mais orgulho crescem e florescem nele.

Todo cristão precisa fermentar de Evangelho os ambientes, e produzir abundantes frutos de amor, de caridade e de solidariedade.
Tu és a árvore plantada por Deus na sua lavoura. Toda árvore que não produz bons frutos não merece ocupar o sítio do Senhor.
Sê tu também árvore do Senhor carregada de bons frutos!

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