A Igreja nunca proibiu um casal se separar quando a convivência é demais problemática e sofrida e não se há outra saída.
Toda pessoa que casa quer sentir-se mais realizada, tranquila e feliz, mas às vezes acontece o contrário: alguns encontram um purgatório, uma vida de atritos, de angústias, de desavenças e de infelicidade.
Alguns tentam e fazem tudo o que podem, mas nada resolve.
Cansados de tanto sofrer buscam a separação ou o divórcio.
Até hoje alguns separados são rejeitados e discriminados até na igreja. Isto é injustiça, arbitrariedade, fanatismo e até farisaísmo.
Os separados já sofreram demais. É maldade fazê-los sofrer mais.
A Igreja não quer isto e publicou vários documentos dizendo que tais irmãos não devem ser discriminados a muitos documentos por ninguém.
Sei de catequistas, ministros da comunhão e outros agentes de pastoral descartados da função só porque se separaram. Sei de pessoas que frequentam a igreja, que praticam a caridade, mas que são rejeitados para serem padrinhos só porque estão separados.
Não existe lei da Igreja que autorize tais arbitrariedades.
Alguém é tanto mais cristão quanto mais vive a fé e prática a caridade. É pelos frutos de boas obras que se conhece a árvore, disse Jesus em Mt 7,17-17. É pelas obras que se conhece o verdadeiro cristão.
É mil vezes melhor um separado ou divorciado que vive a fé do que um bem-casado que nem frequenta a igreja e nada faz pelos necessitados.
A igreja permite a separação de casais quando a convivência se torna poderosa fonte de sofrimentos e não se vê outra saída.
Porém, Deus e a Igreja nunca aprovaram o divórcio.
Para a Igreja divorciar-se não é só separar-se, mas é também casar-se com outra pessoa.
3 Papas visitaram o Brasil e os 3 pediram aos separados buscarem o Tribunal da Igreja para ver se tal casamento foi válido ou não.
Amigo, nunca discrimine o irmão que se separou, mas acolhe-o como faria Jesus. Nunca aumente ainda mais os seus sofrimentos.