Nos primeiros quatro meses do ano 2019 houve avanço no combate e na diminuição da violência no Pará.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública do Pará, Segup, publicou esses dados oficiais:
– De janeiro a março de 2018 houve 39.103 roubos (325ao dia).
– Em abril de 2018 houve 305 homicídios (10/dia); 23 latrocínios;
7.405 roubos (2.470/dia); 583 roubos de veículos (20/dia).
– De janeiro a março de 2019 houve 28.682 roubos (206 por dia).
– Em abril de 2019 houve 237 assassinatos (8/dia); 14 latrocínios;

5.161 roubos (172/dia); 280 roubos de veículos (9/dia).
A violência diminuiu 24%, mas é ainda alarmante, intolerável, absurda, desumana e anticristã.
As principais causas da violência são: falta de educação, impunidade, penas brandas, demais privilégios e aos criminosos.
A poluição sonora em casas, na rua e em carros é poderoso combustível que aviva a violência e fere a saúde dos mais frágeis.
A impunidade é a mais poderosa fonte de violência.
O álcool e a droga encorajam o crime, mas a poluição sonora não é para menos, pois agride todo o físico da pessoa, especialmente dos estressados, doentes, fragilizados e idosos.

Há um século que várias nações europeias baniram a poluição sonora pelos gravíssimos danos que ela provoca nas pessoas.
Na Europa, se um doido quiser som alto na sua casa, pode ter, mas antes deve fazer o isolamento acústico. O Brasil e o Pará têm leis boas contra a poluição sonora, mas são muito desrespeitadas.
As leis federais, estaduais e municipais prevêem multa de até R$ 12.000,00 para quem produz poluição sonora. Na reincidência a lei prevê também apreensão da aparelhagem de som e até prisão.

Se a violência não for combatida nas suas fontes, ela volta logo e até com mais força.
Qualquer cidadão pode e deve denunciar, e exigir do Poder Público que execute a Lei. Ligue para o 190 e 181 à Polícia.
Ligue e dê o endereço da casa, do bar ou a placa do carro.
O combate à violência nas suas raízes não é só caridade para doentes, fragilizados e idosos, mas também misericórdia e justiça.

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