Ainda é “tempo da Páscoa”, isto é, o tempo em que celebramos e refletimos em profundidade na realidade do imenso amor de Deus manifestado em Jesus Cristo por toda a humanidade.
O que, na véspera de sua morte na cruz, Jesus pediu aos seus discípulos? Ele, na verdade, não só fez um pedido, mas pronunciou um mandamento: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 13,34).
Mandamento tem força de obrigatoriedade; não é somente um “bom conselho” que se pode aceitar ou não, e nada acontece de grave se não se seguir o conselho. Ao contrário, mandamento é para ser cumprido e, em não cumprindo, a pessoa comete uma transgressão.

Amar o próximo significa considerar o outro (todos os outros) como parte de mim e tratá-los da forma como eu gostaria que os outros tratassem a mim. Ninguém deseja a si e nem faz, conscientemente, a si mesmo algo de mal. A imagem indica com muita propriedade: se todos nós dermos as mãos, quem sacará as armas contra o próximo? Em vez de apontar e disparar armas contra os outros é muito mais salutar para todos se a imagem tornar-se realidade em nossos relacionamentos quotidianos. Vamos tornar realidade o que reza o salmo 133,1: “Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”!

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