Embora com o coração partido, diante do recente falecimento de minha esposa – casados há 62 anos – faço questão de hora registrar que, no dia 10 de junho deste ano o Colégio Gentil Bitencourt estará completando 217 anos de sua fundação. É dirigido pelas Irmãs Filhas de Sant’Ana, com a colaboração de profissionais da educação.
Nesta oportunidade, não se pretende levantar dados históricos sobre o Colégio, mas sim, dizer da vivência que tivemos no âmbito do tradicional estabelecimento de ensino, onde minha esposa cursou, ao longo de sete anos, os então ‘ginasial’ e‘colegial’. Na década de 70, já casados, frequentamos seus amplos espaços por conta do Movimento de Cursilhos de Cristandade, que ali mantinha sua Escola de Formação Cristã, todos acolhidos fraternalmente pelas religiosas dirigentes. As atividades da ‘Escolinha’ iniciavam às 18h40h, toda terça-feira, com a Santa Missa. Em seguida, reuníamo-nos no amplo salão de entrada para uma breve confraternização, depois todos se dirigindo às salas de aula, onde sacerdotes e leigos ministravam ensinamentos sobre a doutrina cristã, bem como temas sobre a vida em sociedade.
Retornando-se aos anos 50, o então Padre Geraldo Menezes, Capelão do Colégio, foi convidado pela jovem noiva para presidir a celebração do nosso matrimônio, ocorrido em 1959. As Bodas de Prata foram festejadas no âmbito do Colégio, com Missa presidida pelo já Monsenhor Geraldo, seguindo-se uma singela homenagem de casais amigos, no principal hall de acesso do Colégio. Em nossas Bodas de Ouro, com Missa celebrada na Paróquia Santo Antônio de Lisboa, lá estava o respeitado sacerdote a concelebrar, como sinal de amizade ao casal, construída a partir do saudável ambiente oferecido pelo Colégio Gentil Bitencourt.
Parabéns às religiosas e demais educadores que mantêm acesa a chama do compromisso de instruir e formar, legando à sociedade, jovens habilitadas pelo conhecimento das ciências em geral, e formadas à luz da moral cristã.