Certo dia Jesus estava a caminho de Jerusalém, viu um jovem e lhe disse: “Vem e segue-me”. O jovem respondeu: “Mestre, deixa-me primeiro ir sepultar meu pai”. Jesus disse: “Deixa que os mortos sepultem seus mortos e tu vai anunciar o Reino de Deus”.

Aquele jovem não quis seguir Jesus logo, agora.

O pai do jovem não estava morto, nem sendo velado e nem para morrer. Nada disto. O jovem amava Jesus, mas queria ajudar o pai nos negócios da família. Só quando estivessem resolvidos todos os problemas econômicos ele iria trabalhar para Jesus.

Na verdade, os problemas econômicos nunca se resolvem por inteiro. Os bens terrenos, os capitais e o dinheiro nunca saciam a sede da pessoa. Quanto mais alguém tem, tanto mais quer, e nunca está satisfeito. É por isso que o acúmulo de bens terrenos não faz a felicidade de ninguém, mesmo que tenha milhões ou bilhões.

Também hoje há gente que gostaria de trabalhar para Deus, mas só depois de ter muito dinheiro, capitais, patrimônio… Depois, depois e depois… Mas esse depois nunca chegará.

Quando alguém ouve o chamado para ajudar Jesus a salvar o mundo precisa decidir-se logo, mesmo com prejuízos materiais.

Se tu fores chamado ao cursilho deixe tudo e vai. Se fores chamado a evangelizar, não faças as contas de quanto irás gastar ou quanto deixarás de ganhar, mas vai logo. Não deixes para depois.

É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um apegado ao dinheiro e às riquezas entrar no Reino de Deus.

O Reino do céu é uma sociedade nova de justiça e paz, de solidariedade e de amor. Cabe também a ti implantar o Reino.

Jesus prometeu: “Quem deixar pai, mãe, terras, bens deste mundo por causa do Reino, receberá cem vezes mais já neste mundo e a vida eterna no céu”.

Quando Jesus te chama responde-lhe logo: “Mestre, aqui estou; conta comigo. Sou o teu servo e estou às tuas ordens!”.