No Êxodo 20, 16 Deus escreveu isto com o seu próprio dedo: “Não levantarás falso testemunho contra o próximo”.
Levantar falso testemunho é acusar falsamente alguém de um mal que ele não fez, é caluniar.
Levantar falso testemunho é ser falso, desonesto e mentiroso com o objetivo de enganar e de prejudicar o próximo.
Caluniar é destruir a fama e o bom nome de alguém.
Quem caluniou, para ser perdoado por Deus, deve reparar o mal que causou. Isto não é nada fácil e às vezes até impossível.
Quem fala mal de alguém facilmente erra e diz falsidades. Por isso cada um deve ser prudente e vigiar a sua língua.
Não se pode falar mal de outra pessoa, mesmo se ela errou. Se ela errou, o cristão deve estar sempre pronto a compreender e a desculpar.
Jesus pede a seus discípulos de fazer ao próximo tudo o que gostaria que outros fizessem a mim. A Bíblia manda: “Não faças a outrem o que não gostarias que alguém fizesse a ti”.
A nossa tendência é ser demais duros e severos ao julgar os outros, mas extremamente complacentes em julgar a nós mesmos.
Ao julgar o próximo é fácil usar dois pesos e duas medidas. O correto é julgar o próximo como julgamos a nós mesmos.
Algumas pessoas são falsas, mentem muito e acham normal, mas não é normal. Jesus disse: “Dizei sim quando é sim e não quando é não, pois toda a mentira vem do diabo” – Mt 5,37. E disse também: “O mentiroso tem por pai o diabo que é mentiroso e assassino” – Jo 8, 44.
O cristão precisa ter muito cuidado com suas palavras. Alguns são fofoqueiros e falam mal do próximo. Quem fala mal do próximo erra quase sempre. Se tu queres falar do próximo, fala bem dele, aponta suas boas qualidades, suas virtudes e o bem que ele faz.
Tiago Apóstolo, depois de dizer que precisamos pôr freio em nossa língua, pergunta: “Quem és tu para jugar o teu irmão? Quem te constituiu o seu juiz”? – Tg 4, 11-12.
Jesus nos adverte: “Com o mesmo julgamento com que tu julgas o teu irmão, também serás julgado; e com a mesma medida com que medires o teu irmão, tu também serás medido” – Mt 7, 1-5.
É fácil desculpar a si mesmo, mas é preciso desculpar o próximo.